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I Crônicas, 1CR, 27:19, sobre Zebulom, Ismaías, filho de Obadias; sobre Naftali, Jerimote, filho de Azriel;

Por I Crônicas, Antigo Testamento

Lamentações de Jeremias, LM, 1:8, Jerusalém pecou gravemente; por isso, se tornou repugnante. Todos os que a honravam agora a desprezam, porque viram a sua nudez; ela também geme e se retira envergonhada. Tete -

Por Lamentações de Jeremias, Antigo Testamento

⁠Ganho assim o tempo necessário para o distanciamento e desapego, porque o que fica longe da vista se vai inexoravelmente afastando do coração.

Por Isabela Figueiredo

⁠No vôlei como na vida treinar ao extremo significa desenvolver ao máximo sua capacidade de realização

Por Bernardinho

Salmos, SL, 84:10, Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus a permanecer nas tendas da perversidade.

Por Salmos, Antigo Testamento

Como mentor, seu papel é transformar as crianças em um espetáculo, não em sobreviventes.

Por Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes

Salmos, SL, 89:39, Quebraste a aliança com o teu servo; profanaste a sua coroa, jogando-a no chão.

Por Salmos, Antigo Testamento

Êxodo, EX, 17:13, E Josué destruiu os amalequitas a fio de espada.

Por Êxodo, Antigo Testamento

Como espécie, todas as coisas que fazemos são únicas e também são observadas em todo o mundo natural.

Por Adam Rutherford

Meu diário público 25/05/2025 Me chamo Aline Caira, costumo usar o pseudônimo de Kayra, enfim... carrego em mim a história de uma infância moldada pela hostilidade e crueldade. Um lar que, ao invés de ser um refúgio, foi palco de violência física, mental e psicológica, tecendo uma teia de sofrimento em meu ser. Cresci em silêncio, aprendendo a suportar a dor, pois, aos olhos de meus algozes, eu era um ser desprezível, culpada até mesmo pelas travessuras e pequenas artes inerentes à infância. A cumplicidade de minha própria irmã, que, ao invés de ser amiga, me apelidava de "bruxa", "Olivia Palito" e me atacava com palavras cruéis sobre minha magreza, feiúra e suposta burrice, só aprofundava a ferida. A fachada de felicidade em passeios e eventos logo se desfazia ao cruzar a porta de casa, onde o terrorismo psicológico se instalava. Era o inferno particular, a solidão em meio àqueles que deveriam me amar. As palavras, como navalhas, cortavam minha alma, somadas às agressões físicas que marcaram meu corpo: chutes, pontapés, puxões de cabelo, socos no rosto, tapas ensurdecedores. Unhas que rasgavam minha pele, beliscões que me feriam profundamente. A violência escalou ao ponto de um afogamento simulado por minha própria mãe em um tanque d'água, um ato que ecoa em meus pesadelos até hoje. Fui atirada da escada, humilhada e exposta a situações vexatórias, com meu pai me xingando e espancando em público, na rua, na escola, até mesmo diante da diretora. A vergonha e o medo se tornaram meus companheiros constantes. O que torna tudo ainda mais lamentável é a conivência silenciosa dos familiares, testemunhas passivas do meu sofrimento. O motivo? Permanece um mistério doloroso. É incompreensível a existência de seres humanos capazes de presenciar o sofrimento de uma criança e permanecer inertes. Na vida adulta, carrego comigo essa criança ferida, sedenta por amor e pela segurança que nunca encontrou nos braços de seus pais. A busca por esse afeto perdido se manifesta em padrões de comportamento, em relacionamentos que, muitas vezes, repetem a dinâmica dolorosa do passado. Minha vida adulta é permeada por tristezas, dores e sofrimentos. A depressão se tornou uma sombra constante, uma batalha diária que me consome. Há dias em que a exaustão me impede de sequer levantar da cama. No entanto, o olhar doce e amoroso de minha filha me impulsiona a seguir em frente. Por ela, por seu bem-estar, não posso me render às minhas próprias dores. Ela é a luz que me guia, a força que me mantém de pé, a razão para lutar contra a escuridão que me assola. E é por ela que busco a cura, a libertação das amarras do passado, para que ela possa ter a mãe que eu nunca tive.

Por Aline Caira