André Gide

Nota: Poema pertencente ao livro "Amar se aprende amando" de Carlos Drummond de Andrade. Link

BOCA Boca: nunca te beijarei. Boca de outro que ris de mim, no milímetro que nos separa, cabem todos os abismos. Boca: se meu desejo é impotente para fechar-te, bem sabes disto, zombas de minha raiva inútil. Boca amarga pois impossível, doce boca (não provarei), ris sem beijo para mim, beijas outro com seriedade.

Deixa eu te perguntar uma fita, Já se sentiu sozinho de verdade Olhou ao seu redor Com uma sensação esquisita Contou no dedo os que são de verdade E quando mais precisou não recebeu uma visita?

Gostaria que você estivesse perto porque nem sempre a distãncia ajuda!

Quando o fardo é pesado demais e o carregamos por muito tempo, até mesmo o amor se verga, racha, fica prestes a se despedaçar, e às vezes se despedaça de fato. Mas, mesmo quando está em mil pedaços aos nossos pés, não significa que não seja mais amor.

Aquilo que fizemos ontem continua conosco hoje. (Do filme Atirem no Pianista)

Por que será que vivemos trabalhando para produzir o que não consumimos e, em troca disso, consumimos o que não nos é útil e temos o que não utilizamos, e, por fim, nunca estamos satisfeitos?

Marcos, Novo Testamento, MC, 13:14

Marcos, MC, 13:14, <J> - Quando, pois, vocês virem</J> <J>o abominável da desolação</J> <J>situado onde não deve estar (quem lê entenda), então os que estiverem na Judeia fujam para os montes.</J>

Só por um segundo ouvi alguém chamar, olhei para o futuro e não havia absolutamente nada...

As vezes precisamos morrer pra alguém para nascermos para outro

Por tão poucos terem tanto, é que tantos tem tão pouco.