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Tu és a esperança, a madrugada. Nasceste nas tardes de setembro, quando a luz é perfeita e mais dourada, e há uma fonte crescendo no silêncio da boca mais sombria e mais fechada. Para ti criei palavras sem sentido, inventei brumas, lagos densos, e deixei no ar braços suspensos ao encontro da luz que anda contigo. Tu és a esperança onde deponho meus versos que não podem ser mais nada. Esperança minha, onde meus olhos bebem, fundo, como quem bebe a madrugada.
Por Eugénio de AndradeQuem nunca passou por uma encruzilhada não sabe escolher caminhos.
Por Antônio Bispo dos Santos (Nego Bispo)A Graça ou amor de Deus é a fonte da nossa salvação, é LIVRE em TODOS, e LIVRE para TODOS!
Por John WesleyPríncipe: Era de noite quando eu bati à tua porta e na escuridão da tua casa tu vieste abrir e não me conheceste. Era de noite são mil e umas as noites em que bato à tua porta e tu vens abrir e não me reconheces porque eu jamais bato à tua porta. Contudo quando eu batia à tua porta e tu vieste abrir os teus olhos de repente viram-me pela primeira vez como sempre de cada vez é a primeira a derradeira instância do momento de eu surgir e tu veres-me. Era de noite quando eu bati à tua porta e tu vieste abrir e viste-me como um náufrago sussurrando qualquer coisa que ninguém compreendeu. Mas era de noite e por isso tu soubeste que era eu e vieste abrir-te na escuridão da tua casa.
Por Ana HatherlyGênesis, GN, 49:28, São estas as doze tribos de Israel e isto é o que lhes falou seu pai quando os abençoou; a cada um deles abençoou segundo a bênção que lhe cabia.
Por Gênesis, Antigo TestamentoO povo, por ele próprio, quer sempre o bem, mas, por ele próprio, nem sempre o conhece.
Por Jean-Jacques RousseauDizem que finjo ou minto Tudo que escrevo. Não. Eu simplesmente sinto Com a imaginação. Não uso o coração. Tudo o que sou ou passo, O que me falha ou finda, É como que um terraço Sobre outra coisa ainda. Essa coisa é que é linda. Por isso escrevo em meio Do que não está ao pé, Livre do meu enleio, Sério do que não é. Sentir? Sinta quem lê!
Por Fernando Pessoa