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De quantas graças tinha, a Natureza De quantas graças tinha, a Natureza Fez um belo e riquíssimo tesouro, E com rubis e rosas, neve e ouro, Formou sublime e angélica beleza. Pôs na boca os rubis, e na pureza Do belo rosto as rosas, por quem mouro; No cabelo o valor do metal louro; No peito a neve em que a alma tenho acesa. Mas nos olhos mostrou quanto podia, E fez deles um sol, onde se apura A luz mais clara que a do claro dia. Enfim, Senhora, em vossa compostura Ela a apurar chegou quanto sabia De ouro, rosas, rubis, neve e luz pura.
Por Luís de CamõesDiga-me como pode haver três velas neste recinto e apenas uma luz e então eu lhe explicarei a Trindade.
Por John WesleyNosso alvo na vida deveria ser não o de ultrapassar os outros, mas o de ultrapassar a nós mesmos.
Por BabcockA verdadeira loucura talvez não seja mais do que a própria sabedoria que, cansada de descobrir as vergonhas do mundo, tomou a inteligente resolução de enlouquecer.
Por Heinrich HeineQuando a gente passa a gostar de alguém, lá pelas tantas, o mundo ao nosso redor acusa as lembranças do que sentimos, já percebeu? A respiração oscila entre raras calmarias e arritmias bravas, os dedos das mãos acusam o nervosismo pelos pequenos surtos, o discurso que sai dos nossos lábios se torna mais pacifista. O mundo não é o mesmo. Nem os carros. Nem a rodovia e as pessoas que a atravessam às pressas. Tampouco os móveis do quarto, os quadros da sala e o que habita o universo físico ao redor do corpo… Não com você aqui. É bem mais bonito.
Por Júlio HermannÉ ASSIM NOSSO AMOR É intenso, é vibrante, algo apaixonante... É assim nosso amor, que vivemos com ardor... Sentindo no coração uma doce emoção... É assim que vivemos, é assim que nos amamos... E, quando nos abraçamos, sentimos o calor de nossos corpos, e nossos lábios se procuram... e se colam, em nosso doce amar, sem querer se separar,... É assim nosso amor...
Por Marcial SalaverryComo bons criados, os moradores da caatinga aprendiam a escutar o patrão, a antecipar as suas mudanças de humor, a saber que uma carreira de formigas fora do formigueiro significava chuva; que uma gameleira com folhas verdes, crescendo na fenda de um rochedo, indicava a presença de uma fonte; que grandes cupinzeiros eram sinais de seca e de sede. Se aprendessem a interpretar corretamente esse patrão cruel durante os meses de estiagem, sobreviveriam para lidar com um amo bem mais generoso assim que as chuvas chegassem.
Por Frances de Pontes Peebles