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João, JO, 14:7, <J>Se vocês me conheceram, conhecerão também o meu Pai.</J> <J>E desde agora vocês o conhecem e têm visto.</J>
Por João, Novo TestamentoAcaso No acaso da rua o acaso da rapariga loira. Mas não, não é aquela. A outra era noutra rua, noutra cidade, e eu era outro. Perco-me subitamente da visão imediata, Estou outra vez na outra cidade, na outra rua, E a outra rapariga passa. Que grande vantagem o recordar intransigentemente! Agora tenho pena de nunca mais ter visto a outra rapariga, E tenho pena de afinal nem sequer ter olhado para esta. Que grande vantagem trazer a alma virada do avesso! Ao menos escrevem-se versos. Escrevem-se versos, passa-se por doido, e depois por gênio, se calhar, Se calhar, ou até sem calhar, Maravilha das celebridades! Ia eu dizendo que ao menos escrevem-se versos... Mas isto era a respeito de uma rapariga, De uma rapariga loira, Mas qual delas? Havia uma que vi há muito tempo numa outra cidade, Numa outra espécie de rua; E houve esta que vi há muito tempo numa outra cidade Numa outra espécie de rua; Por que todas as recordações são a mesma recordação, Tudo que foi é a mesma morte, Ontem, hoje, quem sabe se até amanhã? Um transeunte olha para mim com uma estranheza ocasional. Estaria eu a fazer versos em gestos e caretas? Pode ser... A rapariga loira? É a mesma afinal... Tudo é o mesmo afinal ... Só eu, de qualquer modo, não sou o mesmo, e isto é o mesmo também afinal.
Por Álvaro de CamposProvérbios, PV, 25:11, Como maçãs de ouro em bandejas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.
Por Provérbios, Antigo TestamentoA parvoíce do esperto, a deselegância do elegante: onde é que se radicam? No gosto desenfreado de imitar.
Por Hugo HofmannsthalII Crônicas, 2CR, 20:25, Josafá e o seu povo foram saquear os despojos e acharam entre os cadáveres riquezas em abundância e objetos preciosos. Pegaram para si mais do que podiam levar e gastaram três dias para saquear o despojo, de tanto que havia.
Por II Crônicas, Antigo TestamentoCada momento de nossa realidade é diretamente influenciado pela nossa maneira de achar como uma “realidade” deve ser.
Por Paulo Coelho