Veja outros textos inspiradores!

⁠Acostumar-se é se perder.  A gente se acostuma a relacionamentos mornos, a conversas pela metade, a abraços sem aperto e a beijos sem presença. Se acostuma com a ausência dentro da presença. E porque não recebe afeto verdadeiro, logo aprende a não esperar muito. E, porque não espera, começa a se contentar com migalhas — e, nesse processo silencioso, desaprende a desejar o que é inteiro. A gente se acostuma a viver em apartamentos de fundos, com janelas que não dão para o horizonte. Se acostuma com a vista limitada — e, com o tempo, com o olhar limitado. E o mesmo acontece no amor: a gente se acostuma com quem não olha dentro da gente. E, quando ninguém mais vê a alma, a gente deixa de abrir as cortinas do próprio coração. E aí, se esquece do sol, do vento no rosto, do que é se sentir vivo. A gente se acostuma a acordar já cansado, a viver no automático, a não ter tempo nem para si, muito menos para o outro. O “bom dia” vira obrigação, o “te amo” vira rotina, e o toque vira cumprimento. E aí, sem perceber, nos tornamos estranhos dentro dos nossos próprios relacionamentos. Dormimos ao lado de alguém e, ainda assim, sentimos frio. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro por uma mensagem que não vem. A ouvir, com resignação, um “hoje não dá”, “estou ocupado”, “depois a gente vê”. A sorrir por educação, mesmo quando por dentro estamos implorando para sermos notados. A nos doar por inteiro, enquanto o outro só estende a mão. Nos acostumamos a pagar o preço do silêncio, da indiferença, da ausência de reciprocidade. A lutar para manter vínculos que já não se sustentam. A carregar sozinhos a responsabilidade por dois. A estar em relações onde há cobrança demais e escuta de menos. Amor condicionado, respeito negociado. A gente se acostuma com a falta: de carinho, de presença, de parceria, de verdade. A se perder em mensagens sem alma, em promessas vazias, em jantares silenciosos. E, por medo de ficar só, acaba aceitando o pouco — sem perceber que estar mal acompanhado também é solidão. Nos acostumamos à frieza das rotinas, aos relacionamentos rasos, às palavras automáticas, às celebrações sem afeto. A gente se distrai com a correria, com os compromissos, com o mundo lá fora — e esquece que o amor, sem presença, morre sufocado. A gente se acostuma porque dói menos. Porque dá medo recomeçar. Porque é mais fácil manter o que não machuca do que buscar o que de fato preenche. Vai aceitando, em pequenas doses, uma dor aqui, uma ausência ali, uma frustração acolá. Vai sobrevivendo ao lado de quem deveria ser vida. Vai se calando. Vai desistindo. Vai sumindo. E tudo isso para não sofrer. Para preservar o que resta de nós. Para evitar mais feridas, mais decepções, mais perdas. A gente se acostuma… para tentar poupar a vida. Mas, nesse processo de adaptação, a vida escorre. O amor esfria. A alma se encolhe. E, de tanto se acostumar, a gente se perde — do outro, do mundo, e principalmente de si.

Por Vicky Forgiarini Vargas

Até as torres mais altas começaram do chão.

Por Provérbio Chinês

Provérbios, PV, 10:17, O caminho para a vida é de quem guarda o ensino, mas o que abandona a repreensão anda errante.

Por Provérbios, Antigo Testamento

Êxodo, EX, 11:7, Porém contra nenhum dos filhos de Israel, desde os homens até os animais, nem mesmo um cão rosnará, para que vocês saibam que o Senhor fez distinção entre os egípcios e os israelitas.`

Por Êxodo, Antigo Testamento

Quando éramos crianças, havia a possibilidade de escolher entre a lebre talentosa, porém leviana, e a tartaruga vagarosa, porém persistente. A mensagem daquela lição era que a lentidão e a constância vencem a corrida. Mas, na verdade, será que algum de nós realmente desejou ser a tartaruga?

Por Carol Dweck

Marcos, MC, 10:14, Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: <J> - Deixem que os pequeninos venham a mim; não os impeçam, porque dos tais é o Reino de Deus.</J>

Por Marcos, Novo Testamento

II Crônicas, 2CR, 20:15, Jaaziel disse: - Escutem com atenção, todo o Judá, moradores de Jerusalém e rei Josafá! Assim diz o Senhor: ´Não tenham medo nem se assustem por causa desta grande multidão, pois esta batalha não é de vocês, mas de Deus.

Por II Crônicas, Antigo Testamento

Êxodo, EX, 10:22, Moisés estendeu a mão para o céu, e houve trevas espessas sobre toda a terra do Egito durante três dias.

Por Êxodo, Antigo Testamento

Isaías, IS, 14:8, Até os ciprestes se alegram por causa de você, e os cedros do Líbano exclamam: ´Desde que você caiu, ninguém mais vem para nos cortar.`

Por Isaías, Antigo Testamento

Cântico dos Cânticos, CT, 1:9, Comparo você, minha querida, com as éguas das carruagens de Faraó.

Por Cântico dos Cânticos, Antigo Testamento