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Provérbios, PV, 15:19, O caminho do preguiçoso é como que cercado de espinhos, mas a vereda dos justos é plana.

Por Provérbios, Antigo Testamento

Não são sempre as pessoas que erraram que têm a consciência pesada. Aquelas que são realmente responsáveis pelo sofrimento no mundo não se importam minimamente. São aquelas que lutam pelo bem que se consomem pelo remorso.

Por David Lagercrantz

Você é o seu sexo. Todo o seu corpo é um órgão sexual, com exceção talvez das clavículas.

Por Luis Fernando Verissimo

Esdras, ED, 7:25, E você, Esdras, conforme a sabedoria que o seu Deus lhe deu, nomeie magistrados e juízes que julguem todo o povo que está na região do outro lado do Eufrates, isto é, todos os que conhecem as leis do seu Deus; e que elas sejam ensinadas aos que não as conhecem.

Por Esdras, Antigo Testamento

I Coríntios, 1CO, 6:11, Alguns de vocês eram assim. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.

Por I Coríntios, Novo Testamento

A tecnologia se alimenta dela própria. A tecnologia possibilita mais tecnologia.

Por Alvin Toffler

É preciso coragem para mudar o coração das pessoas.

Por Green Book: O Guia

Abraçe quem está com você no fracasso E rejeite quem apenas te quer na vitória

Por PLATNNO

Não é que eu seja solitário. Conheço a estupidez humana e não quero me contagiar. (L)

Por Death Note

Prosa Patética Nunca fui de ter inveja, mas de uns tempos pra cá tenho tido. As mãos dadas dos amantes tem me tirado o sono. Ontem, desejei com toda força ser a moça do supermercado. Aquela que fala do namorado com tanta ternura. Mesmo das brigas ando tendo inveja. Meu vizinho gritando com a mulher, na casa cheia de crianças, Sempre querendo, querendo. Me disseram que solidão é sina e é pra sempre. Confesso que gosto do espaço que é ser sozinho. Essa extensão, largura, páramo, planura, planície, região. No entanto, a soma das horas acorda sempre a lembrança Do hálito quente do outro. A voz, o viço. Hoje andei como louca, quis gritar com a solidão, Expulsar de mim essa Nossa Senhora ciumenta. Madona sedenta de versos. Mas tive medo. Medo de que ao sair levasse a imensidão onde me deito. Ausência de espelhos que dissolve a falta, a fraqueza, a preguiça. E me faz vento, pedra, desembocadura, abotoadura e silêncio. Tive medo de perder o estado de verso e vácuo, Onde tudo é grave e único. E me mantive quieta e muda. E mais do que nunca tive inveja. Invejei quem tem vida reta, quem não é poeta Nem pensa essas coisas. Quem simplesmente ama e é amado. E lê jornal domingo. Come pudim de leite e doce de abóbora. A mulher que engravida porque gosta de criança. Pra mim tudo encerra a gravidade prolixa das palavras: madrugada, mãe, Ônibus, olhos, desabrocham em camadas de sentido, E ressoam como gongos ou sinos de igreja em meus ouvidos. Escorro entre palavras, como quem navega um barco sem remo. Um fluxo de líquidos. Um côncavo silêncio. Clarice diz que sua função é cuidar do mundo. E eu, que não sou Clarice nem nada, fui mal forjada, Não tenho bons modos nem berço. Que escrevo num tempo onde tudo já foi falado, cantado, escrito. O que o silêncio pode me dizer que já não tenha sido dito? Eu, cuja única função é lavar palavra suja, Neste fim de século sem certezas? Eu quero que a solidão me esqueça.

Por Viviane Mosé