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A maior fonte de poder em uma negociação não é sua agressividade e imposição, mas a força de suas alternativas. Saber que possui outros caminhos a seguir, caso não cheguem a um acordo, gera a tranquilidade necessária para analisar e discutir possibilidades.
Por Breno PaqueletUm Apólogo Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: – Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo? – Deixe-me, senhora. – Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça. – Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros. – Mas você é orgulhosa. – Decerto que sou. – Mas por quê? – É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? – Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu? – Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... – Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando... – Também os batedores vão adiante do imperador. – Você é imperador? – Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto... Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana – para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha: – Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima... A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe: – Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: – Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: – Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
Por Machado de AssisVocê tem medo de quê? Você tem medo de quê? De dizer não para aquela pessoa querida mesmo sabendo que o sim significa problemas no futuro? Você tem medo de quê? De admitir que se enganou com uma pessoa, que errou na dose do sentimentalismo e fechou os olhos para a realidade que todos viam? Aceitar que o fim de um relacionamento já chegou há muito tempo e você, só você insiste em manter as aparências? Você tem medo de quê? De alar para a família e os verdadeiros amigos o quanto os ama e, por isso, fica calado imaginando que todo mundo sabe disso? De perder o emprego medíocre e, por isso, se submete a tirania de um local que você não se sente bem? Você tem medo de quê? De aceitar que seu atual estado é reflexo apenas dos seus atos, das suas atitudes, algumas vezes impensadas e feitas de pura ansiedade... Você tem medo de quê? De sair da capa de vítima e encarar de frente seus sonhos, suas necessidades e descobrir que pode realizá-los? De questionar velhos conceitos e mudar tudo para viver melhor? Você tem medo de quê? De aceitar que Deus existe e que nos pede ação sempre, trabalho sempre, boa vontade sempre, perdão sempre, amor sempre. Não tenha medo de ser feliz, arrisque-se, aventure-se. Caiu? Levante-se. Errou? Comece de novo. Perdoe sempre. Esqueça o que passou, construa o hoje, viva o hoje. Ame-se sempre!
Por Paulo Roberto GaefkeTodo mundo faz as mesmas coisas. Podem pensar que os pecados deles são originais, mas na maior parte das vezes são apenas mesquinhos e repetitivos.
Por Deuses AmericanosQuando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo.
Por ConfúcioA alma da gente, como sabes, é uma casa assim disposta, não raro com janelas para todos os lados, muita luz e ar puro.
Por Machado de AssisEntão se prepara que eu vou jogando na cara Ninguém me impede nem para E eu quero mais, mais Então cai pro meu lado naquele pique ousado Do jeito certo ou errado a gente faz
Por Camila LouresAs vezes a vida nos coloca em situações pelas quais não devemos simplesmente lamentar mas sim "ver novos horizontes". Se você pensar que é o fim e que não haverá mais solução para o seu problema você está certo... pois se você mesmo desistiu de lutar não irá conseguir superar um obstáculo. Vamos tirar um tempo para refletir sobre nossas vidas .... um tempo não para nos condenar ou ter pensamentos negativos pelos quais nos deixarão cada vez mais inferiorizados e tristes, mas sim um tempo para reflexão... um tempo para novas descobertas! Crie, invente , movimente-se. Lembre-se que nem tudo está perdido e sempre haverá uma nova possibilidade!!
Por Pâmela Patrícia Correa da Silva