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Zacarias, ZC, 5:2, O anjo me perguntou: - O que você está vendo? Eu respondi: - Vejo um rolo voando, que tem nove metros de comprimento e quatro metros e meio de largura.

Por Zacarias, Antigo Testamento

João, JO, 8:34, Jesus respondeu: <J> - Em verdade, em verdade lhes digo que todo o que comete pecado é escravo do pecado.</J>

Por João, Novo Testamento

Efésios, EF, 1:15, Por isso, também eu, tendo ouvido a respeito da fé que vocês têm no Senhor Jesus e do amor para com todos os santos,

Por Efésios, Novo Testamento

Não apenas temos de pregar a Palavra de Deus, mas também precisamos fazê-lo apesar das opiniões divergentes que nos rodeiam. Somos ordenados a nos mostrarmos fiéis quando esse tipo depregaçãofor tolerado e quando não o for.

Por John MacArthur

Efésios, EF, 2:18, porque, por meio dele, ambos temos acesso ao Pai em um só Espírito.

Por Efésios, Novo Testamento

⁠( 008 ) MOMENTOS Jenário de Fátima Muito mais que momentos excitantes, Que ousamos trocar todo momento. Muito mais que este deslumbramento, Tão comum à loucura dos amantes. Muito mais que o delírio dos instantes Que me ocupa e me toma o pensamento. Muito mais que os sonhos delirantes Que passeiam pelos versos que invento. Muito mais que isso tudo que me toma. Isso tudo que adere, gruda, soma, Ao desejo que aflora entre nós dois É a certeza do que conta é o presente. Porque o resto assim, pura e simplesmente Simplesmente a gente deixa pra depois.

Por Jenário de Fátima

Mateus, MT, 7:5, <J>Hipócrita! Tire primeiro a trave do seu olho e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.</J>

Por Mateus, Novo Testamento

Estou atrás do despojamento mais inteiro da simplicidade mais erma da palavra mais recém-nascida do inteiro mais despojado do ermo mais simples do nascimento a mais da palavra.

Por Ana Cristina Cesar

Hermética música há no silêncio da lágrima que salga o mar.

Por Fred Matos

Felicidade é uma vibração intensa, um momento em que eu sinto a vida em plenitude dentro de mim, e quero que aquilo se eternize. Felicidade é a capacidade de você ser inundado por uma alegria imensa por aquele instante, por aquela situação. Aliás, felicidade não é um estado contínuo, felicidade é uma ocorrência eventual. A felicidade é sempre episódica. Você sentir a vida vibrando, seja num abraço, seja na realização de uma obra, seja numa situação, por exemplo, em que seu time vence, seja porque algo que você fez deu certo, seja porque você ouviu algo que você queria ouvir. É claro que aquilo não tem perenidade, aliás, a felicidade se marcada pela perenidade seria impossível. Afinal de contas nós só temos a noção de felicidade pela carência. Se eu tivesse a felicidade como algo contínuo, eu não a perceberia. Nós só sentimos a felicidade porque ela não é contínua. Isto é, ela não é o que acontece o tempo todo, de todos os modos. A ideia de felicidade sozinha ela teria que ter uma questão anterior: se é possível viver sozinho. Que como a felicidade pelo óbvio só acontece com alguém que viu ou está e viver é viver com outros e outras, como não é possível viver sozinho? A possibilidade da felicidade isolada, solitária é nenhuma. Pra que eu possa ser feliz sozinho eu teria que ser capaz de viver sozinho. Mesmo a literatura, como Robson Crusoé, por exemplo, que lida com um homem que está só, mas ele está só depois de ter vivido com outros. Ele trás as outras pessoas na sua memória, na sua história, no seu desejo, no seu horizonte. Não há, não há história de ser humano em que ele tenha sido sozinho da geração até o término. Se assim não há, não há possibilidade de se ser feliz sozinho. Nos últimos 50 anos do século XX, nós tivemos mais desenvolvimento tecnológico do que em toda história anterior da humanidade. Todos os 39.950 anos anteriores, desde que o homo sapiens era sapiens, sapiens sapiens na classificação científica, foram menos do que os 50 anos finais do século XX. Seria a redenção da humanidade. Uma questão: as questões centrais permaneceram. Quem sou eu?, pra que tudo isso?, porque eu não sou feliz apenas quando possuo objeto?, porque o mal existe?, porque que eu não tenho paz em meio a tanta convivência? Nesta hora, não só a religiosidade, ela sofreu um revival, como a filosofia passou, de novo, a ser interessante. E aí claro, a filosofia como autoajuda, a filosofia como autoconhecimento, a filosofia como auto capacidade, a filosofia como prática sistemática. E de repente a gente tem no final do século XX, em vários lugares do mundo e no Brasil também, casas pra estudar filosofia; procura de cursos de filosofia. Nós somos o único animal que é mortal. Todos os outros animais são imortais. Embora todos morram, nós somos o único que além de morrer, sabe que vai morrer. Teu cachorro tá dormindo sossegado a essa hora. Teu gato tá tranquilo. Você e eu sabemos que vamos morrer. Desse ponto de vista, não é a morte que me importa, porque ela é um fato. O que me importa é o que eu faço da minha vida enquanto minha morte não acontece, pra que essa vida não seja banal, superficial, fútil, pequena. Nesta hora, eu preciso ser capaz de fazer falta. No dia que eu me for, e eu me vou, quero fazer falta. Fazer falta não significa ser famoso, significa ser importante. Há uma diferença entre ser famoso e importante. Muita gente não é famosa e é absolutamente importante. Importar; quando alguém me leva pra dentro, importa. Ele me porta pra dentro, ele me carrega. Eu quero ser importante. Por isso, pra ser importante, eu preciso não ter uma vida que seja pequena. E uma vida se torna pequena quando ela é uma vida que é apoiada só em si mesmo, fechada em si. Eu preciso transbordar, ir além da minha borda, preciso me comunicar, preciso me juntar, preciso me repartir. Nesta hora, minha vida que, sem dúvida, ela é curta, eu desejo que ela não seja pequena.

Por Mario Sergio Cortella