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Saber de cor não é saber: é conservar aquilo que se deu a guardar à memória.

Por Michel de Montaigne

I Reis, 1RS, 19:7, O anjo do Senhor voltou, tocou nele e lhe disse: - Levante-se e coma, porque a viagem será longa.

Por I Reis, Antigo Testamento

azalea jacta est

Por Alberto Marsicano

Não existe dor, sofrimento ou mal que não tragam ensinamento; não há problema que não tenha a resposta certa da vida, meu filho. João de Aruanda.

Por João de Aruanda

ACORDEI COM SAUDADES DE VOCE. Acordei com saudades de você Coloquei aquela musica que era mais sua que minha. Lembrei-me do seu olhar perdido para lua, E, após tantos anos percebi que era perdido para mim. Chorei uma lagrima contida, Afinal os segundos viraram anos E num lapso serão séculos os segundos de nossa separação. A música invade o castelo das nuvens, Levanta o pó do sótão e faz os seus achados, Engraçado que sempre me vejo com o rosto amassado Em contraste com seu rosto mais lindo, Rosto sem maquiagem acordando ao meu lado. Mexendo em minhas recordações, Ao seu lado nunca acordei mal humorado. Era leve. Leve como a pluma de má coruja, pois tinha você. Você era as notas de minha partitura particular. Hoje pela bilionésima vez acordei chorando Meu dragão lambendo meu rosto Esta noite sonhei com você. Jogo pela janela uma oração de felicidade a você Que seu príncipe lhe de um baú de sonhos bons Pois eu e meu dragão iremos à luta Mas meu coração hoje esta apertado. Andre Zanarella 16-08-2012 http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4165581

Por André Zanarella

Ezequiel, EZ, 37:23, Nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com qualquer das suas transgressões. Eu os livrarei de todas as suas apostasias em que pecaram e os purificarei. Assim, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.`

Por Ezequiel, Antigo Testamento

⁠Vocês estão perdidos. Deram uma surra no próprio chefe.

Por Legend of Exorcism

ESSA NEGRA FULÔ Ora, se deu que chegou (isso já faz muito tempo) no banguê dum meu avô uma negra bonitinha chamada negra Fulô. Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá) — Vai forrar a minha cama, pentear os meus cabelos, vem ajudar a tirar a minha roupa, Fulô! Essa negra Fulô! Essa negrinha Fulô ficou logo pra mucama, para vigiar a Sinhá pra engomar pro Sinhô! Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá) vem me ajudar, ó Fulô, vem abanar o meu corpo que eu estou suada, Fulô! vem coçar minha coceira, vem me catar cafuné, vem balançar minha rede, vem me contar uma história, que eu estou com sono, Fulô! Essa negra Fulô! “Era um dia uma princesa que vivia num castelo que possuía um vestido com os peixinhos do mar. Entrou na perna dum pato saiu na perna dum pinto o Rei-Sinhô me mandou que vos contasse mais cinco.” Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô? Ó Fulô? Vai botar para dormir esses meninos, Fulô! “Minha mãe me penteou minha madrasta me enterrou pelos figos da figueira que o Sabiá beliscou.” Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Fulô? Ó Fulô? (Era a fala da Sinhá chamando a Negra Fulô.) Cadê meu frasco de cheiro que teu Sinhô me mandou? — Ah! foi você que roubou! Ah! foi você que roubou! O Sinhô foi ver a negra levar couro do feitor. A negra tirou a roupa. O Sinhô disse: Fulô! (A vista se escureceu que nem a negra Fulô.) Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô? Ó Fulô? Cadê meu lenço de rendas cadê meu cinto, meu broche, cadê meu terço de ouro que teu Sinhô me mandou? Ah! foi você que roubou. Ah! foi você que roubou. Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! O Sinhô foi açoitar sozinho a negra Fulô. A negra tirou a saia e tirou o cabeção, de dentro dele pulou nuinha a negra Fulô Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô? Ó Fulô? Cadê, cadê teu Sinhô que nosso Senhor me mandou? Ah! foi você que roubou, foi você, negra Fulô? Essa negra Fulô!

Por Jorge de Lima

Amai, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido.

Por Vinicius de Moraes

X Olá, guardador de rebanhos, Aí à beira da estrada, Que te diz o vento que passa? Que é vento, e que passa, E que já passou antes, E que passará depois. E a ti o que te diz? Muita coisa mais do que isso, Fala-me de muitas outras coisas. De memórias e de saudades E de coisas que nunca foram. Nunca ouviste passar o vento. O vento só fala do vento. O que lhe ouviste foi mentir

Por Alberto Caeiro