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A gente nunca devia contar nada a ninguém. Mal acaba de contar, a gente começa a sentir saudade de todo mundo.

Por J. D. Salinger

Naum, NA, 2:10, Vazio, desolação, ruína! O coração se derrete, os joelhos tremem, acabam-se as forças, e o rosto de todos empalidece.

Por Naum, Antigo Testamento

As pessoas gostam de dizer que o amor é incondicional, mas isso não é verdade. E mesmo que fosse incondicional, o amor nunca é de graça. Sempre vem acompanhado de uma expectativa. Todo mundo sempre quer algo em troca. Tipo, querem que você seja feliz, ou o que for, e isso nos torna automaticamente responsáveis pela felicidade dos outros, porque eles não serão felizes a menos que você também seja. Você tem que ser quem eles pensam que tem que ser e se sentir do jeito que eles pensam que tem que se sentir, porque eles amam você. E quando você não consegue dar o que eles querem, eles ficam infelizes, e aí você também fica infeliz e todo mundo fica infeliz. Eu só não quero ter essa responsabilidade

Por Katja Millay

II Reis, 2RS, 13:22, Hazael, rei da Síria, oprimiu Israel durante todo o reinado de Jeoacaz.

Por II Reis, Antigo Testamento

II Timóteo, 2TM, 2:4, Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é agradar aquele que o recrutou.

Por II Timóteo, Novo Testamento

Você tem que acordar cada manhã com determinação se você pretende ir para a cama com satisfação.

Por George Lorimer

A existência do homem tem o seu centro na cabeça, ou seja, na razão, sob cuja inspiração ele constrói o mundo da realidade.

Por Georg Wilhelm Friedrich Hegel

Jó, JÓ, 4:12, ´Uma palavra me foi trazida em segredo, e os meus ouvidos perceberam um sussurro dela.

Por Jó, Antigo Testamento

Mateus, MT, 26:1, Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, disse aos seus discípulos:

Por Mateus, Novo Testamento

Acaso No acaso da rua o acaso da rapariga loira. Mas não, não é aquela. A outra era noutra rua, noutra cidade, e eu era outro. Perco-me subitamente da visão imediata, Estou outra vez na outra cidade, na outra rua, E a outra rapariga passa. Que grande vantagem o recordar intransigentemente! Agora tenho pena de nunca mais ter visto a outra rapariga, E tenho pena de afinal nem sequer ter olhado para esta. Que grande vantagem trazer a alma virada do avesso! Ao menos escrevem-se versos. Escrevem-se versos, passa-se por doido, e depois por gênio, se calhar, Se calhar, ou até sem calhar, Maravilha das celebridades! Ia eu dizendo que ao menos escrevem-se versos... Mas isto era a respeito de uma rapariga, De uma rapariga loira, Mas qual delas? Havia uma que vi há muito tempo numa outra cidade, Numa outra espécie de rua; E houve esta que vi há muito tempo numa outra cidade Numa outra espécie de rua; Por que todas as recordações são a mesma recordação, Tudo que foi é a mesma morte, Ontem, hoje, quem sabe se até amanhã? Um transeunte olha para mim com uma estranheza ocasional. Estaria eu a fazer versos em gestos e caretas? Pode ser... A rapariga loira? É a mesma afinal... Tudo é o mesmo afinal ... Só eu, de qualquer modo, não sou o mesmo, e isto é o mesmo também afinal.

Por Álvaro de Campos