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A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo.

Por Friedrich Nietzsche

Ezequiel, EZ, 30:24, Fortalecerei os braços do rei da Babilônia e porei a minha espada na mão dele. Porém quebrarei os braços de Faraó, que, diante dele, gemerá como geme quem foi mortalmente ferido.

Por Ezequiel, Antigo Testamento

Gênesis, GN, 24:17, Então o servo correu ao encontro dela e disse: - Peço que me deixe beber um pouco da água do seu cântaro.

Por Gênesis, Antigo Testamento

⁠Que papel ela deveria desempenhar na vida dele e, mais importante, na sua própria vida?

Por Beverly Jenkins

⁠Fique atento, Não se Prenda Se a vontade da outra for ir embora Não insista, não implora Não se desgaste pedindo pra ficar Apenas Deixe que vá Você não perde Nada.

Por Caciano Kuffel

Nenhuma escola do mundo ensina experiência, a não ser a vida.

Por Daniel Godri

Hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.

Por Fernando Pessoa

Salmos, SL, 109:19, Seja para ele como a roupa que o cobre e como o cinto com que sempre se cinge.

Por Salmos, Antigo Testamento

I Coríntios, 1CO, 5:3, Eu, na verdade, ainda que fisicamente ausente, mas presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente, o autor de tal infâmia.

Por I Coríntios, Novo Testamento

Para além da orelha existe um som, à extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto – é para lá que eu vou. À ponta do lápis o traço. Onde expira um pensamento está uma ideia, ao derradeiro hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia – é para lá que eu vou. Na ponta dos pés o salto. Parece a história de alguém que foi e não voltou – é para lá que eu vou. Ou não vou? Vou, sim. E volto para ver como estão as coisas. Se continuam mágicas. Realidade? eu vos espero. É para lá que eu vou. Na ponta da palavra está a palavra. Quero usar a palavra “tertúlia” e não sei aonde e quando. À beira da tertúlia está a família. À beira da família estou eu. À beira de eu estou mim. É para mim que vou. E de mim saio para ver. Ver o quê? ver o que existe. Depois de morta é para a realidade que vou. Por enquanto é sonho. Sonho fatídico. Mas depois – depois tudo é real. E a alma livre procura um canto para se acomodar. Mim é um eu que anuncio. Não sei sobre o que estou falando. Estou falando do nada. Eu sou nada. Depois de morta engrandecerei e me espalharei, e alguém dirá com amor meu nome. É para o meu pobre nome que vou. E de lá volto para chamar o nome do ser amado e dos filhos. Eles me responderão. Enfim terei uma resposta. Que resposta? a do amor. Amor: eu vos amo tanto. Eu amo o amor. O amor é vermelho. O ciúme é verde. Meus olhos são verdes. Mas são verdes tão escuros que na fotografia saem negros. Meu segredo é ter os olhos verdes e ninguém saber. À extremidade de mim estou eu. Eu, implorante, eu a que necessita, a que pede, a que chora, a que se lamenta. Mas a que canta. A que diz palavras. Palavras ao vento? que importa, os ventos as trazem de novo e eu as possuo. Eu à beira do vento. O morro dos ventos uivantes me chama. Vou, bruxa que sou. E me transmuto. Oh, cachorro, cadê tua alma? está à beira de teu corpo? Eu estou à beira de meu corpo. E feneço lentamente. Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós.

Por Clarice Lispector