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É tudo nosso, nada deles.

Por Igor Kannario

Quanto mais você sua no treinamento, menos sangra no campo de batalha.

Por George S. Patton

Nem a morte, nem a fatalidade, nem a ansiedade, podem causar o insuportável desespero que resulta de perder a própria identidade.

Por H.P. Lovecraft

Jó, JÓ, 24:20, A mãe se esquecerá deles, os vermes os comerão com gosto; nunca mais haverá lembrança deles. A injustiça será quebrada como uma árvore.

Por Jó, Antigo Testamento

Jó, JÓ, 10:2, Pedirei a Deus: ´Não me condenes!` Faze-me saber o que tens contra mim.

Por Jó, Antigo Testamento

Eu sou a volta por cima Uma explosão em expansão igual o Big Bang Eu sou um moleque igual esses outros moleques Que a única diferença é que não esquece de onde vem.

Por Djonga

Largue seu celular, dê um passeio ...

Por Jon Levy

Salmos, SL, 22:2, Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego.

Por Salmos, Antigo Testamento

"Entendo que a poesia é negócio de grande responsabilidade, e não considero rotular-se de poeta quem apenas verseje por dor-de-cotovelo, falta dinheiro ou momentânea tomada de contato com as forças líricas do mundo, sem SE entregar aos trabalhos cotidianos e secretos da técnica, da leitura, da contemplação e mesmo da ação. Até os poetas se armam, e um poeta desarmado é, mesmo um ser a mercê de inspirações fáceis, dóceis às modas e compromissos'". Carlos Drumond de Andrade

Por Carlos Drummond de Andrade

A VALSA Tu, ontem, Na dança Que cansa, Voavas Co'as faces Em rosas Formosas De vivo, Lascivo Carmim; Na valsa Tão falsa, Corrias, Fugias, Ardente, Contente, Tranqüila, Serena, Sem pena De mim! Quem dera Que sintas As dores De amores Que louco Senti! Quem dera Que sintas!... — Não negues, Não mintas... — Eu vi!... Valsavas: — Teus belos Cabelos, Já soltos, Revoltos, Saltavam, Voavam, Brincavam No colo Que é meu; E os olhos Escuros Tão puros, Os olhos Perjuros Volvias, Tremias, Sorrias, P'ra outro Não eu! Quem dera Que sintas As dores De amores Que louco Senti! Quem dera Que sintas!... — Não negues, Não mintas... — Eu vi!... Meu Deus! Eras bela Donzela, Valsando, Sorrindo, Fugindo, Qual silfo Risonho Que em sonho Nos vem! Mas esse Sorriso Tão liso Que tinhas Nos lábios De rosa, Formosa, Tu davas, Mandavas A quem ?! Quem dera Que sintas As dores De arnores Que louco Senti! Quem dera Que sintas!... — Não negues, Não mintas,.. — Eu vi!... Calado, Sózinho, Mesquinho, Em zelos Ardendo, Eu vi-te Correndo Tão falsa Na valsa Veloz! Eu triste Vi tudo! Mas mudo Não tive Nas galas Das salas, Nem falas, Nem cantos, Nem prantos, Nem voz! Quem dera Que sintas As dores De amores Que louco Senti! Quem dera Que sintas!... — Não negues Não mintas... — Eu vi! Na valsa Cansaste; Ficaste Prostrada, Turbada! Pensavas, Cismavas, E estavas Tão pálida Então; Qual pálida Rosa Mimosa No vale Do vento Cruento Batida, Caída Sem vida. No chão! Quem dera Que sintas As dores De amores Que louco Senti! Quem dera Que sintas!... — Não negues, Não mintas... Eu vi!

Por Casimiro de Abreu