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Romanos, RM, 1:13, Quero que vocês saibam, irmãos, que muitas vezes me propus a ir visitá-los - no que tenho sido, até agora, impedido - , para conseguir algum fruto igualmente entre vocês, assim como também tenho conseguido entre os outros gentios.

Por Romanos, Novo Testamento

Era uma vez, no meio da floresta, três árvores, que conversavam: - Quando eu crescer – dizia a primeira – quero ser transformada no berço de um príncipe, de um herdeiro real. A segunda arvorezinha, pequena aventureira, falou: - Eu quero ser um barco, grande e forte, desses que singram os mares do norte, levando tesouros e riquezas. - E tu – perguntaram à menor delas – nada vais ser? - Oh! estou feliz de ser o que sou! Quero ser sempre árvore, no alto da montanha, apontando para o meu Criador... O tempo passou. Vieram os homens, e levaram a primeira arvorezinha. Mas não fizeram dela nenhum berço trabalhado. Pelo contrário, mãos rudes a cortaram transformando-a numa manjedoura, onde os animais vinham comer. E, ao ver-se ali, no fundo da estrebaria, a pobre árvore gemia: - Ai de mim! tantos sonhos transformados num simples tabuleiro de capim! Mas, lá do Alto, uma voz chegou: - Espera e verás o que tenho preparado para ti. E foi assim que, numa bela noite de verão, na estrebaria, uma luz brilhou, quando alguém, se curvando sobre a manjedoura, nela colocou um neném envolto em faixas e paninhos. Oh! era tão jovem a mãe, tão lindo o pequenino, que, se lágrimas tivesse, teria chorado de emoção! Principalmente, quando ouviu os anjos e compreendeu: - Que lindo destino o meu! Em mim dorme mais que um príncipe, mais que um rei – o meu Deus! O tempo passou, passou... Da segunda árvore a vez chegou. Levaram-na para os lados do mar. Mas, oh! decepção! Nada de grande navio, nem mesmo um barco de recreio. Simplesmente, humilhantemente, um barco de pescar. - Ai de mim! Que foi feito dos grandes sonhos meus? Viagens, tesouros, alto-mar? - Espera e verás o que tenho para ti – a árvore pareceu ouvir, enquanto na praia alguém acenava, pedindo para ser transportado. Que olhar sublime! Que poder na voz, ao ordenar: - Pedro, lança outra vez a tua rede ao mar! A pesca maravilhosa aconteceu, e o barquinho estremeceu: Que maior tesouro poderia transportar que o Soberano do céu, o Senhor de toda a terra, o próprio Dono do mar? Mas, eis que chega a vez da última arvorezinha, aquela que desejara apenas ser árvore apontando para Deus. Havia um prenúncio de tragédia, já na face daqueles que a foram procurar. Eram homens taciturnos, revoltados, que a desbarataram apressadamente, como se o trabalho lhes causasse horror. Levaram-na para a cidade, cortaram-na em duas partes, que negros pregos uniram, dando a forma de uma cruz. - Deus do céu! Que aconteceu comigo? Eu, que desejei apenas ser um marco amigo, apontando o teu céu de luz? Por que me transformaram nesta cruz? Mas o consolo chegou também ali: - Espera e verás o que tenho preparado para ti. Vieram os soldados, levantaram a cruz, e a puseram sobre os ombros de um homem coroado. Só que a coroa que ele trazia, não era de ouro nem de pedrarias: era de espinhos! Uma horrível coroa, que fazia cair pelos caminhos o sangue daquele estranho condenado, que não blasfemava, não fugia, cuja face macerada refulgia, mesmo sob o sangue e o suor! Mas havia uma dor maior naquela face, mais profunda que a dos espinhos, da carne rasgada pelos açoites, do peso que fazia tropeçar. Dor maior, jamais contemplada, atravessou a cidade, subiu o monte Calvário, foi levantada na cruz. Dor antiga, antes do início do mundo, erro de todos os homens, miséria de toda a terra, ausência do próprio Deus. Uma dor só entendida quando o sublime condenado, erguendo os olhos ao céu e, como quem rasga a alma, num grande brado, indagou: - “Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?” E a resposta chegou, na terra, que escureceu, nos mortos, que ressurgiram, no véu do templo rasgado, na exclamação do soldado: “...este era o Filho de Deus!” Naquele instante de treva, do silêncio mais profundo, para a árvore fez-se luz. Ali estava seu sonho para sempre eternizado: para perdão dos pecados, a partir daquele instante, os homens se voltariam, como único recurso, sempre, sempre, para a cruz. E assim entrou para a história, com a sorte bela, inglória, que dupla missão encerra: aos homens aponta o céu, a Deus lembra a dor da terra... Assim eu, também, Senhor, gostaria de saber: Por que foi que vim aqui? Para dócil obedecer o que traçaste pra mim? Mas, seja qual for meu destino – berço, barco, triste cruz – dá-me a graça, Jesus, de em tudo compreender que o importante é teu Plano, a mim cumpre obedecer. Seja berço do Menino, todo hosana, graça e luz; barco para teus milagres, seja a vergonha da cruz, o que importa é teu reino, a tua glória, Jesus!

Por Myrtes Mathias

UMA NOITE ALTERNATIVA Sou balseiro mudo que fala chinês Você é protagonista pela primeira vez. Faço do meu suor o sumo de seu prazer Dentro de minha balsa quero lhe ter. Realizo o seu sonho da dança alternativa São seres da noite mudando a perspectiva; Solto suas algemas em seu habitat feroz O som da musica alucinante é tão veloz! Eu conduzo minha balsa na noite alucinante Vejo o másculo e a fêmea num casal dissonante; A luz estroboscópica turva a minha visão E você dançando até parece bolha de sabão. Nessa noite alternativa de tantos gatos pardos Os seus acompanhantes são todos felizardos. Encerramos a noite num caldinho sub-humano Nesta noite por um instante fui Deus se não me engano... André Zanarella 04-08-2012 http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4299425

Por André Zanarella

Ezequiel, EZ, 20:13, Mas a casa de Israel se rebelou contra mim no deserto, não andando nos meus estatutos e rejeitando os meus juízos, pelos quais viverá aquele que os cumprir; e profanaram grandemente os meus sábados. Então eu disse que derramaria sobre eles o meu furor no deserto, para os consumir.

Por Ezequiel, Antigo Testamento

I Crônicas, 1CR, 11:24, Estas coisas fez Benaia, filho de Joiada, pelo que teve nome entre os primeiros três valentes.

Por I Crônicas, Antigo Testamento

Se apoiarmos (honrarmos) nossos líderes, nós herdaremos suas vitórias.

Por Kris Vallotton

Sim, e quantos anos uma montanha pode existir Antes que ela seja dissolvida pelo mar? Sim, e quantos anos algumas pessoas podem existir Até que sejam permitidas a serem livres? Sim, e quantas vezes um homem pode virar sua cabeça E fingir que ele simplesmente não vê?

Por Bob Dylan

Certamente chegará muito longe pois tem-se sempre necessidade dos mudos.

Por Alexander Griboiedov

Quando ela fala Quando ela fala, parece Que a voz da brisa se cala; Talvez um anjo emudece Quando ela fala. Meu coração dolorido As suas mágoas exala, E volta ao gozo perdido Quando ela fala. Pudesse eu eternamente, Ao lado dela, escutá-la, Ouvir sua alma inocente Quando ela fala. Minh'alma, já semimorta, Conseguira ao céu alçá-la Porque o céu abre uma porta Quando ela fala.

Por Machado de Assis

Josué, JS, 10:6, Os homens de Gibeão mandaram dizer a Josué, no arraial de Gilgal: - Não deixe de ajudar estes seus servos. Venha depressa até aqui! Livre-nos e ajude-nos, pois todos os reis dos amorreus que moram nas montanhas se ajuntaram contra nós.

Por Josué, Antigo Testamento