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O tempo é muito lento para os que esperam Muito rápido para os que têm medo Muito longo para os que lamentam Muito curto para os que festejam Mas, para os que amam, o tempo é eterno.

Por Henry Van Dyke

Brisa Vamos viver no Nordeste, Anarina. Deixarei aqui meus amigos, meus livros, minhas riquezas, minha vergonha. Deixaras aqui tua filha, tua avó, teu marido, teu amante. Aqui faz muito calor. No Nordeste faz calor também. Mas lá tem brisa: Vamos viver de brisa, Anarina.

Por Manuel Bandeira

Os tombos que na arena levei, o touro que já me derrubou Mas nenhum doeu mais que o dia em que você me deixou Peão famoso agora eu sou e ganho muitos troféus Mas nenhum deles tem o valor de ver você me implorando amor

Por Juliano Cezar

O OUTRO Como decifrar pictogramas de há dez mil anos se nem sei decifrar minha escrita interior? Interrogo signos dúbios e suas variações calidoscópicas a cada segundo de observação. A verdade essencial é o desconhecido que me habita e a cada amanhecer me dá um soco. Por ele sou também observado com ironia, desprezo, incompreensão. E assim vivemos, se ao confronto se chama viver, unidos, impossibilitados de desligamento, acomodados, adversos, roídos de infernal curiosidade.

Por Carlos Drummond de Andrade

Nos teus olhos altamente perigosos vigora ainda o mais rigoroso amor a luz dos ombros pura e a sombra duma angústia já purificada Não tu não podias ficar presa comigo à roda em que apodreço apodrecemos a esta pata ensangüentada que vacila quase medita e avança mugindo pelo túnel de uma velha dor Não podias ficar nesta cadeira onde passo o dia burocrático o dia-a-dia da miséria que sobe aos olhos vem às mãos aos sorrisos ao amor mal soletrado à estupidez ao desespero sem boca ao medo perfilado à alegria sonâmbula à vírgula maníaca do modo funcionário de viver Não podias ficar nesta casa comigo em trânsito mortal até ao dia sórdido canino policial até ao dia que não vem da promessa puríssima da madrugada mas da miséria de uma noite gerada por um dia igual Não podias ficar presa comigo à pequena dor que cada um de nós traz docemente pela mão a esta pequena dor à portuguesa tão mansa quase vegetal Mas tu não mereces esta cidade não mereces esta roda de náusea em que giramos até à idiotia esta pequena morte e o seu minucioso e porco ritual esta nossa razão absurda de ser Não tu és da cidade aventureira da cidade onde o amor encontra as suas ruas e o cemitério ardente da sua morte tu és da cidade onde vives por um fio de puro acaso onde morres ou vives não de asfixia mas às mãos de uma aventura de um comércio puro sem a moeda falsa do bem e do mal

Por Alexandre O'Neill

Não há tal coisa como a perfeição. Este mundo não é perfeito e, por isso, ele é lindo. (Roy Mustang)

Por Fullmetal Alchemist

Daniel, DN, 2:6, Mas, se me contarem o sonho e a sua interpretação, vocês receberão de mim dádivas, prêmios e grandes honras. Portanto, contem-me o sonho e a sua interpretação.

Por Daniel, Antigo Testamento

Sempre gostei do frescor e silêncio da noite. As ruas com poças ainda da chuva. Sombras coloridas nos olhos um homem passa um carro passa um rato passa não há ninguém além da noite já começo de amanhã.

Por Aline Miranda (poeta)

O marxismo não é apenas a teoria do socialismo, é uma concepção integral do mundo, um sistema filosófico no qual decorre, logicamente, o socialismo proletário de Marx. Esse sistema filosófico se chama materialismo dialético.

Por Joseph Stalin

⁠Por que escolhemos o tipo de amor que nos destrói? A sociedade e seus estereótipos nos empurram pra esse caos. Nos ensinam que a dor é divertida, mas não é. Não é verdade. A dor é perversa. Ela fascina, mas lacera.

Por Desejo Sombrio (série)