Veja outros textos inspiradores!
Caos climático É temerário descartar a memória das Águas o grito da Terra o chamado do Fogo o clamor do Ar. As folhas secas rangem sob os nossos pés. Na ressonância o elo da nossa dor em meio ao caos a pavorosa imagem de que somos capazes de expor a nossa ganância até não mais ouvir nem mais chorar nem meditar, nem cantar... só ganância, mais nada.
Por Graça GraúnaUm ditador não passa de uma ficção. Na verdade, o seu poder dissemina-se entre numerosos subditadores anónimos e irresponsáveis cuja tirania e corrupção não tardam a tornar-se insuportáveis.
Por Gustave Le BonNós rimos juntos, choramos juntos Esses sentimentos simples eram tudo o que eu tinha Quando será? Se eu te vir de novo, Vou olhar nos seus olhos E falar “Senti sua falta”
Por JungkookEu sou como pareço ser. Feia, estúpida, temperamental, desagradável… É por isso que todo mundo me odeia. Eu me odeio.
Por As Memórias de MarnieApocalipse, AP, 19:19, E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, reunidos para fazer guerra contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército.
Por Apocalipse, Novo TestamentoDeuteronômio, DT, 1:18, - Assim, naquele tempo, eu lhes ordenei todas as coisas que vocês deveriam fazer.
Por Deuteronômio, Antigo TestamentoJoão, JO, 12:38, para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que diz: ´Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?`
Por João, Novo TestamentoVocê se foi, nega Levou o meu coração E eu fiquei no esquecimento Tipo promessa de eleição
Por Coruja BC1No meu sonho havia esse deserto. Deserto americano sabe. Como de filme. Não como o do Saara. Que também só vi nos filmes. Mas havia esse deserto, enfim, e eu caminhava, caminhava, e me sentia só. Passava a noite inteira caminhando nesse sonho e nunca chegava a lugar algum. Mas essa não era a pior parte. Toda vez que ventava eu precisava correr atrás de algo para me esconder. Uma placa, uma pedra, um esqueleto de vaca morta, uma tampinha de garrafa. Porque parecia que não só estava ali como também era feito de areia. Eu era o próprio deserto. E toda vez que ventava forte um pouco de mim ia embora. E eu era cada vez menos tudo que conhecia. Até que, numa parte do sonho, tanto de mim já tinha ido embora com o vento que começava a doer. O vento soprava e a pele já tinha ido embora faz tempo. Estava só nos nervos, espirrando sangue e sempre doía muito. Nessa parte eu sempre acordo e a dor fica. (2005)
Por Nenê Altro