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Atos, AT, 23:1, Paulo, fixando os olhos no Sinédrio, disse: - Meus irmãos, tenho vivido até o dia de hoje com a consciência limpa diante de Deus.

Por Atos, Novo Testamento

Não despreze o mistério do homem em você sentindo pena de si mesmo ou tentando racionalizá-lo. Despreze a estupidez do homem em você, compreendendo-a. Mas não se desculpe por nenhum dos dois, ambos são necessários. (mestre Juan Matus)

Por Carlos Castaneda

Jó, JÓ, 30:6, Têm de morar nos desfiladeiros sombrios, nas cavernas da terra e das rochas.

Por Jó, Antigo Testamento

O OUTRO só quero o que não o que nunca o inviável o impossível não quero o que já o que foi o vencido o plausível só quero o que ainda o que atiça o impraticável o incrível não quero o que sim o que sempre o sabido o cabível eu quero o outro

Por Chacal

Provérbios, PV, 24:7, A sabedoria é elevada demais para o insensato; no tribunal, ele não abre a boca. - 23 -

Por Provérbios, Antigo Testamento

Gênesis, GN, 43:3, Mas Judá lhe disse: - Aquele homem nos advertiu solenemente, dizendo: ´Vocês não verão o meu rosto, se o outro irmão não vier com vocês.`

Por Gênesis, Antigo Testamento

⁠Por mais entusiasta da tecnologia que eu seja, acredito que o professor nunca será totalmente substituído. A tecnologia pode, sim, ajudar em tarefas como a preparação de aulas e a correção de avaliações e trabalhos, mas a figura do professor seguirá sendo fundamental para o processo de ensino e aprendizagem.

Por Celso Niskier

Hebreus, HB, 3:15, Como se diz: ´Hoje, se ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como foi na rebelião.`

Por Hebreus, Novo Testamento

...se antes de cada acto nosso, nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar.

Por José Saramago

MANIA DE EXPLICAÇÃO Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa. Explicação é uma frase que se acha mais importante do que a palavra. As pessoas até se irritavam, irritação é um alarme de carro que dispara bem no meio de seu peito, com aquela menina explicando o tempo todo o que a população inteira já sabia. Quando ela se dava conta, todo mundo tinha ido embora. Então ela ficava lá, explicando, sozinha. Solidão é uma ilha com saudade de barco. Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco. Pouco é menos da metade. Muito é quando os dedos da mão não são suficientes. Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça. Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego. Agonia é quando o maestro de você se perde completamente. Preocupação é uma cola que não deixa o que não aconteceu ainda sair de seu pensamento. Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa. Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára. Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido. Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista. Renúncia é um não que não queria ser ele. Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe. Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora. Orgulho é uma guarita entre você e o da frente. Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja. Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente. Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento. Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado. Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração. Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro. Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma. Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros. Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho. Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia. Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia. Perdão é quando o Natal acontece em maio, por exemplo. Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo. Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa. Desatino é um desataque de prudência. Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo. Lucidez é um acesso de loucura ao contrário. Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. Emoção é um tango que ainda não foi feito. Ainda é quando a vontade está no meio do caminho. Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele. Desejo é uma boca com sede. Paixão é quando apesar da placa "perigo" o desejo vai e entra. Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... Também não. É um desaforo... Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina.

Por Adriana Falcão