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Um dia, nalgum lugar, uma eternidade após,eu relembraria tudo isto num suspiro: Dois caminhos divergiam numa floresta de outono, e eu, eu escolhi o menos percorrido, e isto fez toda a diferença!

Por Robert Frost

O orgulho não quer dever e o amor-próprio não quer pagar.

Por François La Rochefoucauld

Uma pessoa que consegue brilhar nas sombras consegue ser feliz em qualquer lugar, em qualquer circunstância.

Por Daisaku Ikeda

Quando um adulto não está satisfeito consigo mesmo, deve se perguntar o que esqueceu no caminho. A resposta normalmente é que não cumpriu com o combinado.

Por Allan Percy

Eu não tenho a alma de um corrimão. Eu sou mais do elo, da liga e do laço. Respeito para mim é coisa fina, assim como o abraço.

Por Ana Elisa Ribeiro

II Crônicas, 2CR, 29:7, Também fecharam os portões do pórtico, apagaram as lâmpadas, não queimaram incenso, nem ofereceram holocaustos no santuário ao Deus de Israel.

Por II Crônicas, Antigo Testamento

Romanos, RM, 16:7, Saúdem Andrônico e Júnias, meus parentes e companheiros de prisão, os quais são bem conhecidos entre os apóstolos e estavam em Cristo antes de mim.

Por Romanos, Novo Testamento

A todos os que sofrem e estão sós, dai sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporciones apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração.

Por Madre Teresa de Calcutá

Conhecerás o futuro quando ele chegar; antes disso, esquece-o.

Por Ésquilo

A DOR QUE DÓI MAIS Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando. Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

Por Martha Medeiros