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Só porque as pessoas são gentis com você… não significa que são boas pessoas.
Por Find Me In Your MemoryProvérbios, PV, 13:25, O justo tem o bastante para satisfazer o seu apetite, mas o estômago dos ímpios passa fome.
Por Provérbios, Antigo TestamentoCada homem deve ser inabalável e deve ser seu próprio universo. Somos espíritos em evolução, o que explica a frase "errar é humano". Somos espíritos imortais, o que desmente a frase "a vida é curta".
Por Provérbio ChinêsEla andava reclamando da forma como ele fechava as portas, "Não bate! Vira a maçaneta e puxa!", ele vinha implicando com o tempo que ela mantinha aberta a geladeira, "Pensa antes no que você quer, depois abre!". Quando ela dirigia, ele ia cantando as marchas, feito um técnico no banco de reservas: "Quarta!", "Terceira!", "Quinta! Oitenta! Bota a quinta!". Quando ele dirigia, ela desdenhava dos caminhos como um Waze contrariado: "Por que cê tá subindo a Augusta?! Pega a Nove de Julho!". "Não, Rebouças não! Rebouças nunca! Vai pela Gabriel!". No dia em que discutiram feio a respeito do lado certo para começar a descascar uma mexerica -"Por cima! Todo mundo sabe! Aquele engruvinhadinho tá ali pra isso!" versus "Por baixo! É uma dedada só, puft!"- decidiram que era preciso diminuir a convivência. Passaram a jantar em horários diferentes. A ler cada um numa poltrona, em vez de dividirem o sofá. Às terças, ela ia ao bar com as amigas. Às quintas, ele jogava futebol. Melhorou, mas não resolveu. Ele resmungava do cheiro de fritura com que ela se deitava na cama. Ela o reprimia pelas roupas suadas, espalhadas no banheiro. E, quanto às mexericas, bem, continuavam irredutíveis. Decidiram, então, dormir em quartos separados. À noite, se despediam e iam cada um prum lado do corredor. Ele via a série dele, ela via a série dela. Em algumas noites, até, viam a mesma série, mas cada um dando pause quando quisesse, botando legenda na língua que bem entendesse -antes, ela sempre queria pôr em inglês, "pra praticar", ele sempre queria pôr em português, "pra entender": acabavam nem praticando nem entendendo, mas discutindo. Mesmo em quartos separados, as rusgas continuavam. Ele precisava parar o carro atrás do dela, à noite, atravancando sua saída, de manhã?! E custava muito a ela botar o iPad dele pra carregar, depois de ler o jornal, vendo a bateria no vermelho?! A solução, acreditaram, era morar cada um numa casa. Voltariam a ser namorados, cada um com o seu mundinho, como na época da faculdade. Foi bom por um tempo, mas -de novo- não resolveu. Ele atrasava pro cinema. Ela discordava do restaurante. Na casa dele não tinha os cremes dela. Na casa dela não tinha as lentes dele. Um belo dia, que de belo não teve nada, tiveram de admitir que a convivência era impossível. Sempre haveria algum incômodo, algum detalhe, alguma idiossincrasia de um a pinicar a paciência do outro. A saída era se separar. A distância acabou com os velhos problemas, mas criou um novo, imenso: eles se amavam, sofriam vivendo sozinhos. Não que quisessem voltar. Sabiam que de briguinha em briguinha, de discussão em discussão, o caldo entornaria, mais uma vez. Então chegaram, enfim, à conclusão de qual seria a única forma da relação funcionar, sem picuinha nem saudade: nunca terem se conhecido. Se apenas imaginassem um ao outro, amantes ideais, pairando no éter, num mundo sem marchas, sem Rebouças, sem mexericas, sem legendas, sem geladeiras, sem cremes, sem lentes, sem carros atravancando a garagem e sem baterias de iPad avisando que resta apenas 10% da carga assim que o jornal acaba de ser baixado, seriam felizes para sempre.
Por Antonio PrataPessoas não são como peças de roupa que precisam de etiquetas para serem diferenciadas. Os nossos valores reais estão nas atitudes que tomamos, naquilo que acreditamos e nos outros detalhes que deixamos o outro conhecer aos pouquinhos. Somos todos, mulheres e homens também, um mix de lembranças, dramas e sonhos. É maldade deixar que nos dividam em categorias. Os rótulos nos limitam e se transformam em muros de concreto. Essa estrutura, para muitos completamente invisível, nos separam de quem poderia ser o amor da nossa vida ou sei lá, um excelente amigo ou amiga. Já vi essa situação acontecer tantas vezes ao meu redor. Who cares com tudo isso quando o coração tá batendo mais forte ou a luz do quarto tá apagada? Meus caros, a vida é tão curta pra gente ficar se importando tanto com o que vão pensar. Sabe o que eu descobri dia desses? No final das contas, as pessoas enxergam o que querem enxergar. Hunf. Você acha que me conhece porque me viu vestindo tal roupa? Acha que me conhece porque me viu dançar até acenderem a luz da balada? Acha que me conhece porque naquele dia eu não estava afim de papo? Então sai pra lá agora mesmo com seus achismos e tanta ingenuidade. Não sei nadinha sobre você, isso é verdade, mas posso dar um conselho de amiga? São apenas fases. Você tá em uma, eu to em outra. Get over it. Ah, e antes que eu me esqueça, sou sim uma garota pra ficar. E se tudo der certo e o cara me fizer feliz na maior parte do tempo, pasme, namorar também. Meu jeitinho.
Por Bruna VieiraSalmos, SL, 107:36, Estabeleceu aí os famintos, os quais construíram uma cidade em que pudessem morar.
Por Salmos, Antigo TestamentoTu postando: Vida negra importa Um pediu esmola e tu fechou o vidro Quer ser militante, só quando alguém olha
Por GuiuTentar se afastar de mim, não vai fazer diminuir o que eu sinto por você...
Por A Culpa é das Estrelas