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Estou atrás do despojamento mais inteiro da simplicidade mais erma da palavra mais recém-nascida do inteiro mais despojado do ermo mais simples do nascimento a mais da palavra.
Por Ana Cristina Cesar– De que você não gosta especificamente? – De tudo, essa eterna correria para lá e para cá, essa ostentação de paixõezinhas inúteis, sobretudo a avareza, a vontade de passar à frente do outro, as fofocas, e conversa fiada, os insultos pelas costas, o jeito de olhar os outros dos pés à cabeça; ouvindo o que as pessoas falam, a cabeça da gente começa a rodar, fica embotada. Quando a gente olha, elas parecem tão inteligentes, com tanta dignidade no rosto, mas é só escutar e: “Deram isso para aquele, aquele outro recebeu uma concessão do governo...”. “Puxa vida, por quê?”. “Fulano perdeu tudo no clube; fulano vai ganhar trezentos mil!” Que tédio, que tédio, que tédio!… Onde está o homem de verdade? Onde está o seu valor? Onde ele se escondeu, como ele foi substituído por toda a sorte de ninharias?
Por Ivan GontcharóvO meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo.
Por Machado de AssisI Reis, 1RS, 20:15, Então Acabe contou os servos dos chefes das províncias, e eram duzentos e trinta e dois. Depois, contou todo o povo, todos os filhos de Israel, e eram sete mil.
Por I Reis, Antigo TestamentoO Menino de: Manoel Jonas O menino sonha em comer pizza, o menino sonha em dar uma casa à mãe. O menino sabe que precisa estudar, mas não sabe o que a vida lhe reserva além. O menino é feliz no alto da colina, de onde vê o mundo sem barreiras ou dor. Ele enxerga uma colina verde ao longe, parece um tapete, um paraíso, um esplendor. Mesmo cercado pela falta de tudo, o menino sorri, porque ainda pode sonhar. Ele conta histórias para si mesmo, e no mundo imaginário, sempre pode voar. Mas as letras são ranzinzas e difíceis, não ajudam o menino a encontrar seu lugar. Até que Mimi, a macaca sábia, lhe ensina que as palavras podem o libertar. O menino sonha e acredita, mas não sabe que a sua cor tão linda será sua próxima batalha, um muro que o mundo lhe destina. O menino se pergunta em silêncio: "Por que minha cor incomoda tanto?" Ele percebe que precisará lutar dez vezes mais, mas não entende o motivo desse pranto.
Por Manoel JonasÀs vezes, só às vezes, você decide que não gosta de alguém, mas a pessoa acaba surpreendendo e se mostrando um milhão de vezes mais legal do que você imaginava.
Por Jill Mansel