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I Samuel, 1SM, 4:3, Quando o povo voltou ao arraial, os anciãos de Israel disseram: - Por que o Senhor nos derrotou hoje diante dos filisteus? Vamos trazer de Siló a arca da aliança do Senhor, para que esteja no meio de nós e nos livre das mãos dos nossos inimigos.
Por I Samuel, Antigo TestamentoEzequiel, EZ, 43:16, A lareira tem seis metros de comprimento e seis metros de largura, um quadrado com quatro lados iguais.
Por Ezequiel, Antigo TestamentoUm objetivo formulado ingenuamente transmuta-se com o tempo na forma sinistra das mentiras da vida.
Por Jordan B. PetersonNada fica de nada. Nada somos. Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos Da irrespirável treva que nos pesa Da úmida terra imposta. Leis feitas, estátuas altas, odes findas - Tudo tem cova sua. Se nós, carnes A que um íntimo sol dá sangue, temos Poente, porque não elas? O que fazemos é o que somos. Nada Nos cria, nos governa e nos acaba. Somos contos contando contos, cadáveres Adiados que procriam.
Por Ricardo ReisA colheita Um relâmpago Azul de ilusão Riscou, no negro De um céu de dúvidas, O branco de seu nome… Afago De nuvens, Carícias, Derramadas Em grandes gotas, Que cresceram E inundaram a vida. Onda de ternura Tão pura Tão querida! Mas, quando o sol Brilhou no horizonte As águas Tinham lavado a terra, E não mais vinham Do alto rolando, Os risos das mãos Que plantaram as sementes Das juras Do amor eterno. E a terra lavada Secou ao sol, Partiu-se, Pedaço por pedaço, Desfazendo-se A ilusão engano, Passo a passo No caminho De um outro ano.
Por Victor Mottavocê não é de ninguém e quando tava comigo era de quem? pode ser coisa da minha cabeça ou não...
Por Criolo DoidoDeuteronômio, DT, 32:33, o vinho deles é veneno de serpentes e peçonha terrível de víboras.
Por Deuteronômio, Antigo TestamentoNão posso reclamar de nada Se eu tenho você aqui Iluminando o chão da estrada Caminho que eu escolhi Não posso acomodar na fala As coisas que são pra sentir É só olhar na minha cara Pra ver meu coração sorrir Você foi o melhor presente Que tão gentilmente a vida me deu agora é só cuidar direito É tudo tão perfeito Entre você e eu
Por Fábio Jr.O Cão Sem Plumas A cidade é passada pelo rio como uma rua é passada por um cachorro; uma fruta por uma espada. O rio ora lembrava a língua mansa de um cão ora o ventre triste de um cão, ora o outro rio de aquoso pano sujo dos olhos de um cão. Aquele rio era como um cão sem plumas. Nada sabia da chuva azul, da fonte cor-de-rosa, da água do copo de água, da água de cântaro, dos peixes de água, da brisa na água. Sabia dos caranguejos de lodo e ferrugem. Sabia da lama como de uma mucosa. Devia saber dos povos. Sabia seguramente da mulher febril que habita as ostras. Aquele rio jamais se abre aos peixes, ao brilho, à inquietação de faca que há nos peixes. Jamais se abre em peixes.
Por João Cabral de Melo Neto