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Ela é dona da vida, ela é dona de tudo Ela anda voando, ela muda o mundo Ela é fogo e paixão tatuado na pele e em seu coração Ela é o quero nem quero, ela é o couro, impulso Ela é a fogueira, ela é o barulho E também o silêncio quando não consegue fazer o que quer Então abaixa cabeça que agora ela vai chegar

Por Hotelo

A irracionalidade do futebol faz um bem imenso. Quando você se vê, você é outro.

Por Boris Fausto

Oséias, OS, 5:8, ´Toquem a trombeta em Gibeá e façam soar o alarme em Ramá! Comecem a gritar em Bete-Áven! Cuidado, Benjamim!

Por Oséias, Antigo Testamento

O processo de mudança requer que você desaprenda. Requer que você rompa os hábitos do antigo "eu" e reinvente uma nova identidade.

Por Joe Dispenza

Juízes, JZ, 4:6, Débora mandou chamar Baraque, filho de Abinoão, de Quedes de Naftali, e lhe disse: - O Senhor, Deus de Israel, deu a seguinte ordem: ´Vá e reúna os seus homens no monte Tabor, escolhendo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom.

Por Juízes, Antigo Testamento

Morte do Leiteiro Há pouco leite no país, é preciso entregá-lo cedo. Há muita sede no país, é preciso entregá-lo cedo. Há no país uma legenda, que ladrão se mata com tiro. Então o moço que é leiteiro de madrugada com sua lata sai correndo e distribuindo leite bom para gente ruim. Sua lata, suas garrafas e seus sapatos de borracha vão dizendo aos homens no sono que alguém acordou cedinho e veio do último subúrbio trazer o leite mais frio e mais alvo da melhor vaca para todos criarem força na luta brava da cidade. Na mão a garrafa branca não tem tempo de dizer as coisas que lhe atribuo nem o moço leiteiro ignaro, morados na Rua Namur, empregado no entreposto, com 21 anos de idade, sabe lá o que seja impulso de humana compreensão. E já que tem pressa, o corpo vai deixando à beira das casas uma apenas mercadoria. E como a porta dos fundos também escondesse gente que aspira ao pouco de leite disponível em nosso tempo, avancemos por esse beco, peguemos o corredor, depositemos o litro... Sem fazer barulho, é claro, que barulho nada resolve. Meu leiteiro tão sutil de passo maneiro e leve, antes desliza que marcha. É certo que algum rumor sempre se faz: passo errado, vaso de flor no caminho, cão latindo por princípio, ou um gato quizilento. E há sempre um senhor que acorda, resmunga e torna a dormir. Mas este acordou em pânico (ladrões infestam o bairro), não quis saber de mais nada. O revólver da gaveta saltou para sua mão. Ladrão? se pega com tiro. Os tiros na madrugada liquidaram meu leiteiro. Se era noivo, se era virgem, se era alegre, se era bom, não sei, é tarde para saber. Mas o homem perdeu o sono de todo, e foge pra rua. Meu Deus, matei um inocente. Bala que mata gatuno também serve pra furtar a vida de nosso irmão. Quem quiser que chame médico, polícia não bota a mão neste filho de meu pai. Está salva a propriedade. A noite geral prossegue, a manhã custa a chegar, mas o leiteiro estatelado, ao relento, perdeu a pressa que tinha. Da garrafa estilhaçada, no ladrilho já sereno escorre uma coisa espessa que é leite, sangue... não sei. Por entre objetos confusos, mal redimidos da noite, duas cores se procuram, suavemente se tocam, amorosamente se enlaçam, formando um terceiro tom a que chamamos aurora.

Por Carlos Drummond de Andrade

I Samuel, 1SM, 25:27, Este é o presente que esta sua serva trouxe ao meu senhor; que ele seja dado aos rapazes que seguem o meu senhor.

Por I Samuel, Antigo Testamento

⁠As forças naturais que se encontram dentro de nós são as que realmente curam nossas doenças.

Por Hipócrates

Pois logo a mim, tão cheia de garras e sonhos, coubera arrancar de seu coração a flecha farpada. De chofre explicava-se para que eu nascera com mão dura, e para que eu nascera sem nojo da dor. Para que te servem essas unhas longas? Para te arranhar de morte e para arrancar os teus espinhos mortais, responde o lobo do homem. Para que te serve essa cruel boca de fome? Para te morder e para soprar a fim de que eu não te doa demais, meu amor, já que tenho que te doer, eu sou o lobo inevitável pois a vida me foi dada. Para que te servem essas mãos que ardem e prendem? Para ficarmos de mãos dadas, pois preciso tanto, tanto, tanto – uivaram os lobos, e olharam intimidados as próprias garras antes de se aconchegarem um no outro para amar e dormir.

Por Clarice Lispector

Meus sonhos andam magros, esqueléticos, esquizofrênicos Ando entre a loucura e a lucidez as vezes me perco num labirinto de buscas e em meus encontros desastrados sofro, viro mesa esvazio copos, viajo na insonia E na magreza dos meus sonhos não consigo mais me lembrar do teu amor, que me alimentava foram se as lembranças que por tantos anos engordaram meus pensamentos Sinto falta, mas os nossos castelos são de areia e quando vem a maré eles se desmancham e não tem jeito de reconstruirmos Antonia Diniz

Por Antonia Diniz