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Cantada (Depois de ter você) Depois de ter você... Pra que querer saber Que horas são Se é noite ou faz calor Se estamos no verão Se o sol virá ou não Ou pra que, que é serve uma canção Como essa... Depois de ter você Poetas para que Os deuses, as dúvidas Pra que amendoeiras pelas ruas Para que servem as ruas? Depois de ter você...
Por Adriana CalcanhottoÁureos tempos aqueles quando na manhãzinha goiaba colhíamos no cerrado gabirobas ainda vestidas de orvalho. Pés e patas competiam no capim pródigo de carrapichos. Gestos elásticos ultra-rápidos assustávamos insetos e aves. Um séquito de suaves súditos nos seguia em semi-adoração nós, os príncipes daquele feudo. Depois, o asfalto rasgou o campo. Cogumelos de concreto brotaram. Cresceram as crianças e a cidade. Anãs ficaram as árvores aos pés de edifícios colossais. Sumiram pássaros gabirobas araçás. Fim de passeios e piqueniques. Só ficou a fome funda das frutas no vão sem remissão das bocas .
Por Astrid CabralDizem que é possível reter o conhecimento que é sussurrado em nossos ouvidos quando estamos dormindo.
Por Fahrenheit 451Josué, JS, 22:26, Por isso dissemos: ´Vamos edificar um altar, não para holocausto, nem para sacrifício,
Por Josué, Antigo TestamentoJeremias, JR, 9:4, ´Que cada um de vocês se proteja do seu amigo e não confie em nenhum irmão. Porque todo irmão é enganador, e todo amigo não faz mais do que espalhar calúnias.
Por Jeremias, Antigo TestamentoAh, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar. Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente. O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar. Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja. Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja.
Por Clarice LispectorA cada dia ficamos melhores Em ser uma boa aenergia A cada dia fica mais difícil Ser uma única sinergia
Por Aespa (K-pop)Cartas de amor a Heloísa Dizes que brevemente serás a metade de minha alma. A metade? Brevemente? Não: já agora és, não a metade, mas toda. Dou-te a minha alma inteira, deixe-me apenas uma pequena parte para que eu possa existir por algum tempo e adorar-te.
Por Graciliano Ramos