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Acostumar-se é se perder. A gente se acostuma a relacionamentos mornos, a conversas pela metade, a abraços sem aperto e a beijos sem presença. Se acostuma com a ausência dentro da presença. E porque não recebe afeto verdadeiro, logo aprende a não esperar muito. E, porque não espera, começa a se contentar com migalhas — e, nesse processo silencioso, desaprende a desejar o que é inteiro. A gente se acostuma a viver em apartamentos de fundos, com janelas que não dão para o horizonte. Se acostuma com a vista limitada — e, com o tempo, com o olhar limitado. E o mesmo acontece no amor: a gente se acostuma com quem não olha dentro da gente. E, quando ninguém mais vê a alma, a gente deixa de abrir as cortinas do próprio coração. E aí, se esquece do sol, do vento no rosto, do que é se sentir vivo. A gente se acostuma a acordar já cansado, a viver no automático, a não ter tempo nem para si, muito menos para o outro. O “bom dia” vira obrigação, o “te amo” vira rotina, e o toque vira cumprimento. E aí, sem perceber, nos tornamos estranhos dentro dos nossos próprios relacionamentos. Dormimos ao lado de alguém e, ainda assim, sentimos frio. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro por uma mensagem que não vem. A ouvir, com resignação, um “hoje não dá”, “estou ocupado”, “depois a gente vê”. A sorrir por educação, mesmo quando por dentro estamos implorando para sermos notados. A nos doar por inteiro, enquanto o outro só estende a mão. Nos acostumamos a pagar o preço do silêncio, da indiferença, da ausência de reciprocidade. A lutar para manter vínculos que já não se sustentam. A carregar sozinhos a responsabilidade por dois. A estar em relações onde há cobrança demais e escuta de menos. Amor condicionado, respeito negociado. A gente se acostuma com a falta: de carinho, de presença, de parceria, de verdade. A se perder em mensagens sem alma, em promessas vazias, em jantares silenciosos. E, por medo de ficar só, acaba aceitando o pouco — sem perceber que estar mal acompanhado também é solidão. Nos acostumamos à frieza das rotinas, aos relacionamentos rasos, às palavras automáticas, às celebrações sem afeto. A gente se distrai com a correria, com os compromissos, com o mundo lá fora — e esquece que o amor, sem presença, morre sufocado. A gente se acostuma porque dói menos. Porque dá medo recomeçar. Porque é mais fácil manter o que não machuca do que buscar o que de fato preenche. Vai aceitando, em pequenas doses, uma dor aqui, uma ausência ali, uma frustração acolá. Vai sobrevivendo ao lado de quem deveria ser vida. Vai se calando. Vai desistindo. Vai sumindo. E tudo isso para não sofrer. Para preservar o que resta de nós. Para evitar mais feridas, mais decepções, mais perdas. A gente se acostuma… para tentar poupar a vida. Mas, nesse processo de adaptação, a vida escorre. O amor esfria. A alma se encolhe. E, de tanto se acostumar, a gente se perde — do outro, do mundo, e principalmente de si.
Por Vicky Forgiarini VargasGálatas, GL, 5:18, Mas, se são guiados pelo Espírito, vocês não estão debaixo da lei.
Por Gálatas, Novo TestamentoHá uma coisa muito escassa, muito mais distante, muito mais rara que o talento. É o talento para reconhecer o talento.
Por Elbert HubbardII Crônicas, 2CR, 13:13, Mas Jeroboão ordenou aos que estavam de emboscada que fizessem uma volta e atacassem o exército de Abias pela retaguarda, de maneira que o seu exército estava em frente dos homens de Judá, e a emboscada vinha por detrás deles.
Por II Crônicas, Antigo TestamentoA BENFAZEJA AMIZADE Marcial Salaverry Com toda certeza, amizade é o mais lindo sentimento que pode unir as pessoas... Contudo, a amizade pode ser um artigo em extinção, e assim sendo, é preciso sabermos cuidar de sua preservação, sendo necessário que se providencie seu "tombamento" urgente,. e para tanto, não podemos jamais esquecer de que carinho, consideração, respeito, não devem ser apenas palavras a serem meramente ditas, uma vez que, na realidade são sentimentos que devem caminhar paralelamente, para que amizade possa permanecer viva e ativa, e o que melhor expressa o sentimento da amizade, é aquele abraço fraternamente apertado, onde a energia possa fluir da um corpo para outro. Unamo-nos, pois, num fraterno abraço, fazendo nossa parte para que a amizade jamais pereça e nem desapareça...
Por Marcial SalaverryJó, JÓ, 15:25, Porque ele levantou a mão contra Deus e desafiou o Todo-Poderoso;
Por Jó, Antigo TestamentoEzequiel, EZ, 27:9, Os anciãos de Gebal e os seus sábios estavam dentro de você para reparar as brechas; todos os navios do mar e os marinheiros se achavam dentro de você, para comprar as suas mercadorias.`
Por Ezequiel, Antigo TestamentoOs ventos que às vezes Levam para longe o que amamos São os mesmos Que trazem algo mais para ser amado Nós não podemos chorar pelo Que nos foi tirado Nós não iremos... / Nós não iremos... Nós amaremos o que nos foi dado Pois tudo que é realmente nosso, não irá embora.
Por Rafael Wissmann Monteiro