Veja outros textos inspiradores!
João, JO, 6:15, Jesus ficou sabendo que estavam para vir com a intenção de fazê-lo rei à força. Então ele se retirou outra vez, sozinho, para o monte.
Por João, Novo TestamentoMorre com ela um fragmento do mundo, desaparece uma parte da história. E o universo fica menor.
Por Eduardo SpohrVocê deve escolher suas batalhas com sabedoria. Você não pode lutar contra tudo e vencer. Às vezes, o preço de perder está além do que você pode pagar, mas isso se aplica a ganhar também.
Por Elizabeth ChadwickIsaías, IS, 21:9, Eis que agora vem uma tropa de homens, cavaleiros de dois a dois.` Então ele ergueu a voz e disse: ´Caiu! Babilônia caiu! Todas as imagens de escultura dos seus deuses jazem despedaçadas no chão!`
Por Isaías, Antigo TestamentoO passado é uma cortina de vidro. Felizes os que observam o passado para poder caminhar no futuro.
Por Augusto CuryTu é trevo-de-quatro-folhas É manhã de domingo à toa Conversa rara e boa Pedaço de sonho que faz meu querer acordar Pra vida. Ai, ai, ai.
Por AnavitóriaGênesis, GN, 36:34, Morreu Jobabe, e, em seu lugar, reinou Husão, da terra dos temanitas.
Por Gênesis, Antigo TestamentoI Samuel, 1SM, 5:2, Os filisteus tomaram a arca de Deus e a colocaram no templo de Dagom, ao lado da imagem de Dagom.
Por I Samuel, Antigo TestamentoPreso à minha classe e a algumas roupas,Vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjôo? Posso, sem armas, revoltar-me'? Olhos sujos no relógio da torre: Não, o tempo não chegou de completa justiça. O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera. O tempo pobre, o poeta pobrefundem-se no mesmo impasse. Em vão me tento explicar, os muros são surdos. Sob a pele das palavras há cifras e códigos. O sol consola os doentes e não os renova.As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase. Vomitar esse tédio sobre a cidade. Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado. Nenhuma carta escrita nem recebida. Todos os homens voltam para casa. Estão menos livres mas levam jornaise soletram o mundo, sabendo que o perdem. Crimes da terra, como perdoá-los? Tomei parte em muitos, outros escondi. Alguns achei belos, foram publicados. Crimes suaves, que ajudam a viver. Ração diária de erro, distribuída em casa. Os ferozes padeiros do mal.Os ferozes leiteiros do mal. Pôr fogo em tudo, inclusive em mim. Ao menino de 1918 chamavam anarquista. Porém meu ódio é o melhor de mim. Com ele me salvoe dou a poucos uma esperança mínima. Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu. Sua cor não se percebe. Suas pétalas não se abrem. Seu nome não está nos livros. É feia. Mas é realmente uma flor. Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde e lentamente passo a mão nessa forma insegura. Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se. Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico. É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
Por Carlos Drummond de Andrade