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Jeremias, JR, 51:21, Por meio de você, despedacei o cavalo e o seu cavaleiro; despedacei o carro de guerra e o seu cocheiro.

Por Jeremias, Antigo Testamento

Se você quiser acabar com um problema, pare de falar dele.

Por Joyce Meyer

Tiago, TG, 3:8, mas a língua ninguém é capaz de domar; é mal incontido, cheio de veneno mortal.

Por Tiago, Novo Testamento

I Coríntios, 1CO, 1:23, mas nós pregamos o Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios.

Por I Coríntios, Novo Testamento

⁠As coisas não mudam só porque queremos.

Por Benjamin Alire Sáenz

Senti me estremecer por dentro quando ele segurou firme as minhas mãos.

Por Juliana Félix

Provérbios, PV, 8:24, Nasci antes de haver abismos, quando ainda não havia fontes carregadas de águas.

Por Provérbios, Antigo Testamento

Êxodo, EX, 12:11, É assim que vocês devem comê-lo: já prontos para viajar, com as sandálias nos pés e o cajado na mão. Comam depressa. É a Páscoa do Senhor.

Por Êxodo, Antigo Testamento

O amor-próprio não pode florescer em isolamento. Não é uma tarefa fácil amar a si mesmo.

Por bell hooks

Poema do silêncio Sim, foi por mim que gritei. Declamei, Atirei frases em volta. Cego de angústia e de revolta. Foi em meu nome que fiz, A carvão, a sangue, a giz, Sátiras e epigramas nas paredes Que não vi serem necessárias e vós vedes. Foi quando compreendi Que nada me dariam do infinito que pedi, -Que ergui mais alto o meu grito E pedi mais infinito! Eu, o meu eu rico de baixas e grandezas, Eis a razão das épi trági-cómicas empresas Que, sem rumo, Levantei com sarcasmo, sonho, fumo... O que buscava Era, como qualquer, ter o que desejava. Febres de Mais. ânsias de Altura e Abismo, Tinham raízes banalíssimas de egoísmo. Que só por me ser vedado Sair deste meu ser formal e condenado, Erigi contra os céus o meu imenso Engano De tentar o ultra-humano, eu que sou tão humano! Senhor meu Deus em que não creio! Nu a teus pés, abro o meu seio Procurei fugir de mim, Mas sei que sou meu exclusivo fim. Sofro, assim, pelo que sou, Sofro por este chão que aos pés se me pegou, Sofro por não poder fugir. Sofro por ter prazer em me acusar e me exibir! Senhor meu Deus em que não creio, porque és minha criação! (Deus, para mim, sou eu chegado à perfeição...) Senhor dá-me o poder de estar calado, Quieto, maniatado, iluminado. Se os gestos e as palavras que sonhei, Nunca os usei nem usarei, Se nada do que levo a efeito vale, Que eu me não mova! que eu não fale! Ah! também sei que, trabalhando só por mim, Era por um de nós. E assim, Neste meu vão assalto a nem sei que felicidade, Lutava um homem pela humanidade. Mas o meu sonho megalómano é maior Do que a própria imensa dor De compreender como é egoísta A minha máxima conquista... Senhor! que nunca mais meus versos ávidos e impuros Me rasguem! e meus lábios cerrarão como dois muros, E o meu silêncio, como incenso, atingir-te-á, E sobre mim de novo descerá... Sim, descerá da tua mão compadecida, Meu Deus em que não creio! e porá fim à minha vida. E uma terra sem flor e uma pedra sem nome Saciarão a minha fome.

Por José Régio