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Amor igual ao teu Eu nunca mais terei Amor que eu nunca vi igual Que eu nunca mais verei Amor que não se pede Amor que não se mede Que não se repete Amor que não se pede Amor que não se mede Que não se repete Você vai chegar em casa Eu quero abrir a porta Aonde você mora Aonde você foi morar Aonde foi Não quero estar de fora Aonde esta você Eu tive que ir embora Mesmo querendo ficar Agora eu sei Eu sei que eu fui embora Agora eu quero você De volta pra mim

Por Cidade Negra

Números, NM, 24:6, São como vales que se estendem, como jardins à beira dos rios, como árvores de sândalo que o Senhor plantou, como cedros junto às águas.

Por Números, Antigo Testamento

Jó, JÓ, 8:1, Então Bildade, o suíta, tomou a palavra e disse:

Por Jó, Antigo Testamento

Liberte-se desse medo que te prende, te sufoca. Ja está na hora de encarar esse passado mal resolvido e dá um basta em quem lhe fez sofrer. Vai, se jogue no desconhecido e saboreie cada sensação que só o novo pode lhe proporcionar. Mude seu estilo, sua postura, sua maneira de falar, seu perfume. Faça isso, mas faça agora! Transborde amor por onde passar, provoque paixões... Seja protagonista de sua própria vida ou aceite passar a vida fazendo figuração na vida alheia. Esteja bem por você e para você, que o resto o universo se encarrega de fazer. Domine sua própria Vida!

Por Carla Fernandes

A paz surge ao respeitarmos as diferenças uns dos outros e ao celebrarmos os talentos de cada um.

Por Karen Berg

SEM PRETENSÃO Não tenho A pretensão De que todas As pessoas que gosto, Gostem de mim. Nem que eu faça A falta que elas fazem. O importante para mim É saber que eu, Em algum momento, Fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível! Só quero que meu sentimento Seja valorizado! Quero um dia, Poder dizer às Pessoas que nada Foi em vão Que o amor existe Que vale a pena se Doar às amizades Às pessoas... Que a vida É bela sim! E que eu Sempre dei o Melhor de mim. E que valeu a pena!

Por Adriana Britto

Como saber que se falhou, se não sabendo como não falhar? Mas então porque se falha? E se saber que se falha é realmente ignorar como se não falharia? Sabemos de outros que não falharam, porque sabemos então neles o que é não falhar.

Por Vergílio Ferreira

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.

Por Mary Cholmondeley

Salmos, SL, 41:13, Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de eternidade a eternidade! Amém e amém!

Por Salmos, Antigo Testamento

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “O animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais profundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação. A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece. Por isso, quando alguém diz “Fiquei muito satisfeito com você” ou “Estou muito satisfeita com seu trabalho”, é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade? Que de mim nada mais além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a ideia de que desse jeito já basta. Ora, o agradável é alguém dizer “seu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou texto, ou música, etc) é bom, fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero conhecer outras coisas”. Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, nos deixa insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, permanece um pouco apoiado no colo e nos deixa absortos e distantes, pensando que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela que queremos que se prolongue? Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento. Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia esforço (estudar, treinar, emagrecer, etc), ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando: Por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental não nascermos sabendo nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição; todavia, ambição é diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio. Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais se é refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar. Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica; para que alguém quanto mais vivesse, mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando… Isso não ocorre com gente, mas com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta e vai se fazendo. Eu, no ano 2013, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado, não no presente. Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”…

Por Mario Sergio Cortella