Olavo de Carvalho

A DOR A Ferida aberta, ainda exposta, sangra. Consumindo um sentimento que ainda discute sua existência, convertendo em avesso desse sentimento; que um dia nos aproximou. O coração parece indolente, mas puro engano... ele grita e chora, implorando atenção e reparação. Ainda sinto a dor que persiste sem dó, querendo arrancar toda minha carne, deixando um imenso vazio. Indignamente atinge minh'alma aflita, que se frustra. Desiludida se recusa a outra entrega, a outra pessoa, outra paixão... O medo me acolhe e me fecho!

Não mintam, sou sortudo, eu tenho um bicho na traqueia Meu boy, eu fiz de tudo, eu tive crise mas matei-a Já mentalizado que o meu rap dá cadeia Sossegado e abelhudo, eu fabrico na colmeia

Raramente tenho aberto uma porta por descuido sem ter deparado com um espectáculo que me fizesse sentir, pela humanidade, compaixão, nojo ou horror.

⁠Pode fazer uma bagunça... Mas depois arrume.

Considero a piedade do rico para com o pobre injuriosa e contrária à fraternidade humana.

Supera a agressão com suavidade e a malícia com bondade.

O negócio pode trazer dinheiro, mas a amizade raramente o faz.

Não sei se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocarmos o coração das pessoas.

Salmos, Antigo Testamento, SL, 38:11

Salmos, SL, 38:11, Os meus amigos e companheiros afastam-se da minha desgraça, e os meus parentes ficam de longe.

Eu sou um deus com um coração, mas há uma coisa que não posso tolerar: pessoas que não respeitam os outros. (Beerus)