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Nunca mais esquecerei aquele fumo. Nunca mais esquecerei as pequeninas caras das crianças cujos corpos eu tinha visto transformarem-se em espirais sob um azul mudo. Nunca mais esquecerei estas chamas que consumiram para sempre a minha fé.

Por Elie Wiesel

Atos, AT, 2:12, Todos, atônitos e perplexos, perguntavam uns aos outros: - O que será que isso quer dizer?

Por Atos, Novo Testamento

Entre brumas, ao longe, surge a aurora. O hialino orvalho aos poucos se evapora, Agoniza o arrebol. A catedral ebúrnea do meu sonho Aparece, na paz do céu risonho, Toda branca de sol. E o sino canta em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!” O astro glorioso segue a eterna estrada. Uma áurea seta lhe cintila em cada Refulgente raio de luz. A catedral ebúrnea do meu sonho, Onde os meus olhos tão cansados ponho, Recebe a bênção de Jesus. E o sino clama em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!” Por entre lírios e lilases desce A tarde esquiva: amargurada prece Põe-se a lua a rezar. A catedral ebúrnea do meu sonho Aparece, na paz do céu tristonho, Toda branca de luar. E o sino chora em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!” O céu é todo trevas: o vento uiva. Do relâmpago a cabeleira ruiva Vem açoitar o rosto meu. E a catedral ebúrnea do meu sonho Afunda-se no caos do céu medonho Como um astro que já morreu. E o sino geme em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

Por Alphonsus de Guimaraens

Agora já frio o coração (mas a alma, entretanto, ainda ferida) resta-me a amarga e silenciosa convicção, de só tão tarde ter percebido que nem sequer existi em tua vida.

Por J. G. de Araújo Jorge

Lágrimas significam mil palavras não ditas. Mil amores não amados. Mil vidas não vividas.

Por Carolina Munhóz

Isaías, IS, 41:18, Abrirei rios no alto dos montes e fontes no meio dos vales; transformarei o deserto em lençóis de águas e a terra seca, em mananciais.

Por Isaías, Antigo Testamento

Não pode ser seu amigo quem exige seu silêncio ou atrapalha seu crescimento.

Por Alice Walker

A obsessão do sangue Acordou, vendo sangue... Horrível! O osso Frontal em fogo... Ia talvez morrer, Disse. Olhou-se no espelho. Era tão moço, Ah! Certamente não podia ser! Levantou-se. E, eis que viu, antes do almoço, Na mão dos açougueiros, a escorrer Fita rubra de sangue muito grosso, A carne que ele havia de comer! No inferno da visão alucinada, Viu montanhas de sangue enchendo a estrada, Viu vísceras vermelhas pelo chão... E amou, com um berro bárbaro de gozo, O monocromatismo monstruoso Daquela universal vermelhidão!

Por Augusto dos Anjos

Eu quero ser uma adulta. Funcionar como uma adulta e ter uma vida normal. Mas eu amo demais! Eu sinto demais! Eu sofro demais!

Por Depois A Louca Sou Eu (filme)

Volte a sonhar Se, por um tempo, a dor te fez parar Volte a sonhar Deus ainda realiza sonhos.

Por Elaine Martins