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João, JO, 16:5, <J>Mas, agora, vou para junto daquele que me enviou, e nenhum de vocês me pergunta: ´Para onde o senhor vai?`</J>

Por João, Novo Testamento

Há só duas maneiras de se ter razão. Uma é calar-se, que é a que convém aos novos. A outra é contradizer-se, mas só alguém de mais idade a pode cometer.

Por Álvaro de Campos

Se não há justiça para o povo, que não haja paz para o governo

Por Emiliano Zapata

Não quero, não vou, nem posso te prender a nada, nem exigir nada, só pesso pra você ser sempre essa criatura linda e maravilhos que és e nessa circunstância, nesse curto espaço de tempo que vem acontecendo tudo isso, só quero te dizer: Obrigado por ser esse don de pessoa que crusou a minha vida!!! ___________________________________________Eu de Adoro.

Por Didi

II Reis, 2RS, 9:30, Jeú chegou a Jezreel, e Jezabel ficou sabendo disso. Então ela se pintou em volta dos olhos, enfeitou a cabeça e olhou pela janela.

Por II Reis, Antigo Testamento

Não importava se tinha razão, devia me calar. No meu tempo, ser educado era ficar em silêncio. Na mesa, não podia emitir som que não fosse da natureza do garfo e da faca. Criança aceitava, não falava. Como um bicho doméstico, um galo, um cachorro, um gato, um canário belga. Encabulava quando raspava a louça, arranhava as rodas ao estacionar no meio-fio do prato. Meu pai falava sem parar dos negócios, dos vizinhos, do futebol e eu escutava com continência e louvor. Nunca me passou pelos ouvidos nenhuma pergunta inteligente para fazer, até porque as perguntas inteligentes surgem das bobagens e não corria riscos. Se as conversas tivessem sido gravadas na época, descobriria que não apareci na própria infância. Entrava com um "obrigado" e saía no "com licença". Não questionava os hábitos, preocupado em me ver livre o mais rápido possível daquela cena. Não sabia como viver para me sentir morto. Não sabia como morrer para me sentir vivo. Meus bolsos cheios de bolas de gude para acompanhar as mãos. Os bolsos do meu pai cheios de chaves para desafiar as mãos. Os bolsos de minha mãe cheios de pedras do terço para esquecer as mãos. A sobremesa era sagu ou arroz de leite, que comia com vagar e ódio, já que consistia na mesma merenda da escola. Passava o dia comendo sagu ou arroz de leite. A canela em cima do doce me arrepiava de careta, emburricava a respiração. Me censurava antes da censura, me proibia antes da negação, me cavava antes de ser enterrado. Pensativo como quem se penteia no espelho. Prestativo como quem tem culpa por crescer. Nas saídas em família, permanecia igualmente calado, omisso, aceitando que as pessoas secassem seus dedos no meu rosto em cada encontro. Quando recebia um elogio público de comportado, o pai sorria, a mãe sorria, e bem que tentava sorrir, mas os dentes eram de leite e logo cairiam. Nunca levantei a voz. Falava para dentro, com a cabeça inclinada de cavalo cansado. Tinha serenidade porque não encontrava outro sentimento para colocar em seu lugar. Não havia estômago para chegar ao fim da esperança. Não estava escuro para me defender com vela, muito menos claro para procurar sombras. Conhecia de cor o ato de contrição, apesar da dificuldade de inventar pecados. A humildade lembrava covardia, o que explica minha vontade insana de fazer calar esse tempo, o meu tempo de camisa fechada até o último botão.

Por Fabrício Carpinejar

O preço do progresso cultural é a perda de felicidade, pelo acréscimo do sentimento de culpa.

Por Sigmund Freud

Isaías, IS, 45:8, ´Que os céus gotejem lá do alto, e as nuvens chovam justiça; que a terra se abra e produza a salvação, e juntamente com ela brote a justiça; eu, o Senhor, as criei.`

Por Isaías, Antigo Testamento

Ginseng, ópio, coisa de acender. Não tem poder de me ligar. Um beijo seu pode muito mais,faz a cena mudar, acender a cidade para o baile que é você

Por Djavan

⁠Minha bagagem agora são as dúvidas. A cada livro volto ao ponto de partida e ao coração agitado de todos os primeiros tempos.

Por Irene Vallejo