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disperso-me por aí feito brisa depois me rejunto e chego como ventania varro a casa derrubo coisas safadamente devasso a monotonia talvez eu seja um vento mau talvez injusto para quem tinha olhos postos no horizonte a procurar por mim não me desespero e não quero ser feliz de outro jeito.

Por Lande Onawale

Marcos, MC, 14:30, Mas Jesus lhe disse: <J> - Em verdade lhe digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, você me negará três vezes.</J>

Por Marcos, Novo Testamento

⁠O último brinde Bebo à casa arruinada, às dores de minha vida, à solidão lado a lado e à ti também eu bebo – aos lábios que me mentiram, ao frio mortal nos olhos, ao mundo rude e brutal e a Deus que não nos salvou.

Por Anna Akhmátova

A maldade é a vingança do homem contra a sociedade pelas restrições que ela impõe. [...] É o resultado do conflito entre nossos instintos e nossa cultura.

Por Sigmund Freud

Não deveria ter deixado me torturar tão docemente Agora eu não consigo acordar deste sonho Eu não consigo respirar mas me sinto boa o bastante Me sinto boa o bastante para você

Por Evanescence

I Crônicas, 1CR, 21:30, Davi não podia ir até lá para consultar a Deus, porque estava com medo da espada do Anjo do Senhor.

Por I Crônicas, Antigo Testamento

⁠Está mais pra nós contra o Universo. E estamos ganhando.

Por JJ Maybank (Outer Banks)

Considera bem a medida da tua força e aquilo que excede a tua aptidão.

Por Horácio

⁠Sinto que os verdadeiros benefícios da meditação acontecem quando levamos essa qualidade da mente pra nossa vida cotidiana, nossos relacionamentos, nossas experiências.

Por Headspace: Meditação Guiada (série)

ESSA NEGRA FULÔ Ora, se deu que chegou (isso já faz muito tempo) no banguê dum meu avô uma negra bonitinha chamada negra Fulô. Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá) — Vai forrar a minha cama, pentear os meus cabelos, vem ajudar a tirar a minha roupa, Fulô! Essa negra Fulô! Essa negrinha Fulô ficou logo pra mucama, para vigiar a Sinhá pra engomar pro Sinhô! Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá) vem me ajudar, ó Fulô, vem abanar o meu corpo que eu estou suada, Fulô! vem coçar minha coceira, vem me catar cafuné, vem balançar minha rede, vem me contar uma história, que eu estou com sono, Fulô! Essa negra Fulô! “Era um dia uma princesa que vivia num castelo que possuía um vestido com os peixinhos do mar. Entrou na perna dum pato saiu na perna dum pinto o Rei-Sinhô me mandou que vos contasse mais cinco.” Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô? Ó Fulô? Vai botar para dormir esses meninos, Fulô! “Minha mãe me penteou minha madrasta me enterrou pelos figos da figueira que o Sabiá beliscou.” Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Fulô? Ó Fulô? (Era a fala da Sinhá chamando a Negra Fulô.) Cadê meu frasco de cheiro que teu Sinhô me mandou? — Ah! foi você que roubou! Ah! foi você que roubou! O Sinhô foi ver a negra levar couro do feitor. A negra tirou a roupa. O Sinhô disse: Fulô! (A vista se escureceu que nem a negra Fulô.) Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô? Ó Fulô? Cadê meu lenço de rendas cadê meu cinto, meu broche, cadê meu terço de ouro que teu Sinhô me mandou? Ah! foi você que roubou. Ah! foi você que roubou. Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! O Sinhô foi açoitar sozinho a negra Fulô. A negra tirou a saia e tirou o cabeção, de dentro dele pulou nuinha a negra Fulô Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô? Ó Fulô? Cadê, cadê teu Sinhô que nosso Senhor me mandou? Ah! foi você que roubou, foi você, negra Fulô? Essa negra Fulô!

Por Jorge de Lima