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⁠Você se salva ou permanece sem ser salvo.

Por Alice Sebold

Isaías, IS, 1:28, Mas os transgressores e os pecadores serão juntamente destruídos, e os que deixarem o Senhor perecerão.

Por Isaías, Antigo Testamento

Não há calamidade maior do que o descontentamento.

Por Textos Taoístas

A paixão não sobrevive aos primeiros meses porque se despede antes da partida e vai embora antes da chegada. A chegada por sua vez, não crava nenhum momento que continue a escorrer pela boca com ’’gostinho de quero mais”, mesmo que por dentro esteja em situação de calamidade: seco, vazio e a espera de um último beijo. A paixão acaba antes mesmo do último beijo, ou somos nós que vivemos a esperar de sempre mais, sem aceitar e entender que a paixão não oferece mais do que o combinado, nada que ultrapasse as fronteiras.

Por Iandê Albuquerque

Que importa o tempo? Há amigos de oito dias e indiferentes de oito anos.

Por Machado de Assis

Mateus, MT, 14:8, Então ela, instigada por sua mãe, disse: - Dê-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista.

Por Mateus, Novo Testamento

Aceito a incerteza do momento que vivo e experimentar caminhos novos até me encontrar novamente. Como a lagarta, primeiro vou ficar no meu casulo. Sei que antes de ganhar asas terei que passar por um período de espera, escuro e apertado, para romper as barreiras que ainda resistem. E aceitar que a angústia faz parte dessa transformação. Decidi voltar para o mar, meu refúgio. Içar velas de novo, sair dessa crisálida, deixar o vento me levar.

Por Vanessa Pimentel

Oração do Milho Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres. Meu grão, perdido por acaso, nasce e cresce na terra descuidada. Ponho folhas e haste e se me ajudares Senhor, mesmo planta de acaso, solitária, dou espigas e devolvo em muitos grãos, o grão perdido inicial, salvo por milagre, que a terra fecundou. Sou a planta primária da lavoura. Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo. E de mim, não se faz o pão alvo, universal. O Justo não me consagrou Pão da Vida, nem lugar me foi dado nos altares. Sou apenas o alimento forte e substancial dos que trabalham a terra, onde não vinga o trigo nobre. Sou de origem obscura e de ascendência pobre. Alimento de rústicos e animais do jugo. Fui o angú pesado e constante do escravo na exaustão do eito. Sou a broa grosseira e modesta do pequeno sitiante. Sou a farinha econômica do proletário. Sou a polenta do imigrante e a miga dos que começam a vida em terra estranha. Sou apenas a fartura generosa e despreocupada dos paiois. Sou o cocho abastecido donde rumina o gado Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece. Sou o carcarejo alegre das poedeiras à volta dos seus ninhos. Sou a pobreza vegetal, agradecida a Vós, Senhor, que me fizeste necessária e humilde Sou o milho.

Por Cora Coralina

Então passa lá em casa, tô fazendo vários nadas Traz o isopor porque hoje à tarde vai dar praia Presta atenção, que hoje a missão É ficar suave, numa boa, tranquilão

Por IZA

⁠⁠"Amaldiçoamos aquilo de que gostamos."

Por Georg Groddeck