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Salmos, SL, 80:17, Seja a tua mão sobre aquele que escolheste, sobre o filho do homem que fortaleceste para ti.

Por Salmos, Antigo Testamento

Provérbios, PV, 2:2, se você der ouvidos à sabedoria e inclinar o seu coração ao entendimento;

Por Provérbios, Antigo Testamento

Provérbios, PV, 30:18, Há três coisas que são maravilhosas demais para mim; na verdade, há quatro que eu não entendo:

Por Provérbios, Antigo Testamento

Sem paixão você não tem energia, sem energia você não tem nada.

Por Donald Trump

Os Três Mal-Amados O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina. O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos. Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina. O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água. O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome. O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel. O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso. O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala. O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

Por João Cabral de Melo Neto

Atos, AT, 4:3, Prenderam Pedro e João e os recolheram ao cárcere até o dia seguinte, pois já era tarde.

Por Atos, Novo Testamento

Gênesis, GN, 43:26, Quando José chegou à sua casa, trouxeram-lhe para dentro o presente que tinham em mãos e se inclinaram até o chão diante dele.

Por Gênesis, Antigo Testamento

Sonho é algo que preenche o vazio interior. Algo que, caso vire realidade, fará toda a dor ir embora.

Por Glee

Juízes, JZ, 19:24, Vejam, aqui estão a minha filha virgem e a concubina dele. Vou pôr as duas para fora e vocês poderão abusar delas e fazer o que bem quiserem. Mas não façam uma loucura dessas com este homem!

Por Juízes, Antigo Testamento

⁠Inventei fraturas e tipóias para me pôr a salvo, sem saber que os soldados sorriam por se julgarem do lado certo do pelotão de fuzilamento. Escrever no escuro memórias daqui para o futuro. E antecipadamente marcar o dia e a hora da própria tocaia. Acho que sou o espécime único de uma grande laia.

Por Caê Guimarães