Alphonse de Lamartine

Nota: Trecho da música Mentiras.

Eu gosto dos que têm fome Dos que morrem de vontade Dos que secam de desejo Dos que ardem...

Do mesmo modo que não podemos julgar um indivíduo pelo que ele pensa de si mesmo, não podemos tampouco julgar estas épocas de revolução pela sua consciência, mas, ao contrário, é necessário explicar esta consciência pelas contradições da vida material, pelo conflito existente entre as forças produtivas e as relações de produção.

⁠O dia que você parar de aprender, também deixará de ser humilde.

Nota: Trecho de poema do "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa).

O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.

Minha alma triste suspira em deslumbrante desejo, ausente da minha terra, há tempos que não a vejo. são suspiros arrancados do peito de um sertanejo.

Quando uma opinião leva a absurdos, é certamente falsa, mas não é certo que uma opinião é falsa porque sua consequência é perigosa.

⁠Quando conheci vocês, só vi falhas. Então percebi que é exatamente isso que as torna espetaculares. Todas essas lindas peculiaridades e imperfeições.

Há épocas de tal corrupção, que, durante elas, talvez só o excesso do fanatismo possa, no meio da imoralidade triunfante, servir de escudo à nobreza e à dignidade das almas rijamente temperadas.

É muito bonito, é muito silencioso, é muito discreto, é muito contido e eu amei.

Mas sou minha, só minha e não de quem quiser.