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Quando um coração se quebra, ele não volta a crescer. Não é a cauda de um lagarto. É mais como um enorme vitral que se partiu em um milhão de pedaços e não vai voltar ao lugar. Pelo menos não do jeito que era.
Por Charles MartinPerdido no meio das engrenagens extremamente complexas das civilizações modernas, vendo apenas efeitos cujas causas ignora, a multidão sente-se tentada a atribuir a vontades particulares os acontecimentos que resultam unicamente das leis gerais que regem o encadeamento das coisas.
Por Gustave Le BonBom, boa sorte. Talvez New York seja uma cidade grande demais. Quer dizer existem milhões de pessoas nesta cidade. Como, em toda essa bagunça, se supõe que o cara encontre o amor da sua vida?
Por How I Met Your MotherSenti sinceridade a cada palavra Até negar tudo e dizer que tá bem Que não sente saudade Para com isso, vai, fala a verdade
Por Conde do ForróA ausência de direitos na mulher não está no facto de ela não poder votar ou de não ser juiz (ocuparmo-nos dos nossos interesses não é um direito); está no facto de ela poder ter o direito de escolher e não ser escolhida. Você diz que não é conveniente. Mas então que o homem seja privado dessas regalias. Por agora a mulher está privada desse direito e, como compensação, ela actua sobre a sensualidade do homem, submete-o pêlos sentidos de tal forma que, na realidade, quem escolhe é a mulher. Quando a mulher possui a arte de seduzir, abusa dela e adquire um terrível ascendente. (Sonata a Kreutzer)
Por Leon TolstóiMarionete Se por um instante Deus se esquecesse De que sou uma marionete de trapo, E me presenteasse um pedaço de vida, Possivelmente não diria tudo o que penso, Mas definitivamente pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo que valem, Senão pelo que significam. Dormiria pouco e sonharia mais, Entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, Perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os demais se detêm, Despertaria quando os demais dormem, Escutaria enquanto os demais falam, e como Desfrutaria de um bom sorvete de chocolate... Se Deus me obsequiasse um pedaço de vida, Me vestiria com simplicidade, Me atiraria de bruços ao sol, Deixando descoberto, não somente meu corpo, Mas também minha alma. Deus meu, se eu tivesse um coração.... Escreveria meu ódio sobre o gelo, E esperaria que saísse o sol. Pintaria com um sonho de Van Gogh Sobre as estrelas um poema de Benedetti, E uma canção de Serrat seria a serenata Que ofereceria à lua. Regaria com minhas lágrimas as rosas, Para sentir a dor de seus espinhos, E o encarnado beijo de suas pétalas... Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida... Não deixaria passar um só dia Sem dizer à gente que quero que a quero. Convenceria a cada mulher e homem De que são meus favoritos e viveria enamorado do amor. Aos homens provaria quão equivocados estão ao pensar Que deixam de enamorar-se quando envelhecem, Sem saber que envelhecem Quando deixam de se enamorar. A uma criança daria asas, mas deixaria Que ela aprendesse a voar sozinha. Aos velhos, a meus velhos, ensinaria que a morte Não chega com a velhice, mas com o esquecimento. Tantas coisas aprendi de vocês, homens.... Aprendi que o mundo todo quer viver no alto da montanha, Sem saber que a verdadeira felicidade está Na forma de subir a escarpa. Aprendi que quando um recém-nascido Aperta com seu pequeno polegar pela primeira Vez o dedo de seu pai, O tem amarrado para sempre. Aprendi que um homem unicamente tem direito de olhar Outro homem de cima para baixo, Quando o tiver ajudado a se levantar. São tantas coisas as que pude aprender de vocês, Mas finalmente de muito não haverão de servir Porque quando me guardem dentro desta maleta, Infelizmente estaria morrendo...
Por Johnny WelchQue ninguém hoje me diga nada. Que ninguém venha abrir a minha mágoa, esta dor sem nome que eu desconheço donde vem e o que me diz. É mágoa. Talvez seja um começo de amor. Talvez, de novo, a dor e a euforia de ter vindo ao [mundo. Pode ser tudo isso, ou nada disso. Mas não o afirmo. As palavras viriam revelar-me tudo. E eu prefiro esta angústia de não saber de quê.
Por Fernando Namora