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irmão (s.m.) é olhar na parte dos seus olhos que brilham quando você tá feliz e sentir felicidade também. é saber de cor o som da sua risada de quando éramos bem pequenos. é ter certeza da verdade que sai da sua boca, mesmo que eu não escute som algum. é ter a sincronia de uma equipe olímpica, sem as olímpiadas. é sentir que viemos ao mundo para afastar, um do outro, o mal da solidão. é quando a cumplicidade se torna mais importante do que o sangue.
Por João DoederleinTiago, TG, 3:18, Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.
Por Tiago, Novo TestamentoEster, ET, 9:5, Assim, os judeus mataram todos os seus inimigos a golpes de espada, matando, destruindo e fazendo com os seus inimigos o que bem quiseram.
Por Ester, Antigo TestamentoEle está pra morrer. Final que não seria ruim se fosse ficção, mas não é. É a realidade.
Por A Incrível História de Henry Sugar (filme)Definição O corpo é onde é carne: o corpo é onde há carne e o sangue é alarme. O corpo é onde é chama: o corpo é onde há chama e a brasa inflama. O corpo é onde é luta: o corpo é onde há luta e o sangue exulta. O corpo é onde é cal: o corpo é onde há cal e a dor é sal. O corpo é onde e a vida é quando. Publicado no livro Canto e palavra (1965).
Por Affonso Romano de Sant'AnnaPlena mulher, maçã carnal, lua quente, espesso aroma de algas, lodo e luz pisados, que obscura claridade se abre entre tuas colunas? que antiga noite o homem toca com seus sentidos? Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas, com ar opresso e bruscas tempestades de farinha: amar é um combate de relâmpagos e dois corpos por um só mel derrotados. Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito, tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos, e o fogo genital transformado em delícia corre pelos tênues caminhos do sangue até precipitar-se como um cravo noturno, até ser e não ser senão na sombra de um raio.
Por Pablo NerudaNão há arte patriótica nem ciência patriótica. As duas, tal como tudo o que é bom e elevado, pertencem ao mundo inteiro e não podem progredir a não ser pela livre ação recíproca de todos os contemporâneos e tendo sempre em contra aquilo que nos resta e aquilo que conhecemos do passado.
Por Johann Goethe