Arthur Schopenhauer

Lucas, Novo Testamento, LC, 17:15

Lucas, LC, 17:15, Um dos dez, vendo que estava curado, voltou dando glória a Deus em alta voz

O amor revela as qualidades sublimes e ocultas do que ama, - o que nele há de raro, de excepcional: nesse aspecto facilmente engana quanto ao que nele há de habitual.

Não estou disposto A esquecer seu rosto de vez E acho que é tão normal Dizem que eu sou louco Por eu ter um gosto assim Gostar de quem não gosta de mim...

O homem não é um animal solitário, e enquanto perdura a vida em sociedade, a realização de si mesmo não pode ser o supremo princípio ético.

Deuteronômio, Antigo Testamento, DT, 17:13

Deuteronômio, DT, 17:13, para que todo o povo ouça, tema e jamais se encha de orgulho.

Onde está a felicidade? No amor, ou na indiferença? Na obediência, ou no poder? No orgulho, ou na humildade? Na investigação, ou na fé? Na celebridade, ou no esquecimento? Na nudez, ou na prosperidade? Na ambição, ou no sacrifício? A meu ver, a felicidade está na doçura do bem, distribuído sem ideia de remuneração. Ou, por outra, sob uma fórmula mais precisa, a nossa felicidade consiste no sentimento da felicidade alheia, generosamente criada por um ato nosso.

E se fosse isso perder a vida: fazermos a nós próprios as perguntas essenciais um pouco tarde de mais?

Como não amar você se com você aprendi a fazer barcos com dólares que morreriam nos esgotos de Paris, a escrever poemas nas portas dos escritórios em Nova York, a rir da verdade e da moralidade das pessoas más. A perder-me no mundo, e encontrar-me em seus olhos. Como não amar você se por você eu sou o que sou.

A suspeita subtrai, a fé adiciona, mas o amor multiplica. Ele abençoa duplamente: aquele que o dá e aquele que o recebe.

Essa vida será boa e bonita. Mas não sem um coração partido. Com a morte, vem a paz. Mas, a dor é o custo de se viver. De maneira que o amor é o como sabemos que estamos vivos.