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Regras são para crianças. Estamos na guerra, e aqui o único crime é perder.

Por Joe Abercrombie

⁠O amor de mãe é uma bênção. Não importa onde você esteja. Dê valor a ela enquanto ainda a tem, você sentirá falta da sua mãe quando ela partir.

Por Frank McCourt

Por que desejar outro universo se este tem cachorros?

Por A Biblioteca da Meia-Noite (livro)

⁠Lave sua dor em um banho quente Deixe que as partículas do seu DNA escorram pelo ralo, levando com elas toda a sua culpa. Gota a gota. Segundo a segundo. Feche os olhos. Pense em tudo não pense em nada. Permita que os pensamentos se dissolvam na água, água essa, que insiste em levar seu couro. Arranca, com fúria mansa, todos os seus sentimentos. Purifique-se. Já não há tempo, então não crie esperança se sabe que, em breve, nascerá uma decepção. Os poemas são incógnitas, e a vida é como poemas. Não a desvende, nem espie o final. Apenas sinta. Sinta cada palavra. Interprete-a naquele momento. Não deixe nenhuma letra para trás.

Por anandayasmin

Eu perco o chão Eu não acho as palavras Eu ando tão triste Eu ando pela sala Eu perco a hora Eu chego no fim Eu deixo a porta aberta Eu não moro mais em mim Eu perco as chaves de casa Eu perco o freio Estou em milhares de cacos Eu estou ao meio Onde será que você está agora?

Por Adriana Calcanhotto

Números, NM, 24:20, Balaão viu Amaleque, proferiu a sua palavra e disse: ´Amaleque é o primeiro das nações, porém o seu fim será destruição.`

Por Números, Antigo Testamento

Quero apenas cinco coisas... Primeiro é o amor sem fim A segunda é ver o outono A terceira é o grave inverno Em quarto lugar o verão A quinta coisa são teus olhos Não quero dormir sem teus olhos. Não quero ser... sem que me olhes. Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Por Pablo Neruda

Josué, JS, 10:43, Então Josué, e todo o Israel com ele, voltou ao arraial em Gilgal.

Por Josué, Antigo Testamento

eros & civilização se você diz eu te amo meu coração se mira no espelho e faz piruetas de circo se você diz eu te quero meu coração distraído lixa as unhas e diz: não se comova, baby se você diz eu te quero meu coração faz versos como quem sonha demais e não se abala nunca se você diz eu não te amo meu coração tristonho acende as luzes porque as noite é negra como a asa da graúna

Por Geraldo Carneiro

Capítulo VIII Razão contra Sandice Já o leitor compreendeu que era a Razão que voltava à casa, e convidava a Sandice a sair, clamando, e com melhor jus, as palavras de Tartufo: La maison est à moi, c´est à vous d'en sortir. Mas é sestro antigo da Sandice criar amor às casas alheias, de modo que, apenas senhora de uma, dificilmente lha farão despejar. É sestro; não se tira daí; há muito que lhe calejou a vergonha. Agora, se advertirmos no imenso número de casas que ocupa, umas de vez, outras durante as suas estações calmosas, concluiremos que esta amável peregrina é o terror dos proprietários. No nosso caso, houve quase um distúrbio à porta do meu cérebro, porque a adventícia não queria entregar a casa, e a dona não cedia da intenção de tomar o que era seu. Afinal, já a Sandice se contentava com um cantinho no sótão. – Não, senhora, replicou a Razão, estou cansada de lhe ceder sótãos, cansada e experimentada, o que você quer é passar mansamente do sótão à sala de jantar, daí à de visitas e ao resto. – Está bem, deixe-me ficar algum tempo mais, estou na pista de um mistério... – Que mistério? – De dois, emendou a Sandice; o da vida e o da morte; peço-lhe só uns dez minutos. A Razão pôs-se a rir. – Hás de ser sempre a mesma coisa... sempre a mesma coisa... sempre a mesma coisa... E dizendo isto, travou-lhe dos pulsos e arrastou-a para fora; depois entrou e fechou-se. A Sandice ainda gemeu algumas súplicas, grunhiu algumas zangas; mas desenganou-se depressa, deitou a língua de fora, em ar de surriada, e foi andando...

Por Machado de Assis