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Ah a frescura na face de não cumprir um dever! Faltar é positivamente estar no campo! Que refúgio o não se poder ter confiança em nós! Respiro melhor agora que passaram as horas dos encontros. Faltei a todos, com uma deliberação do desleixo, Fiquei esperando a vontade de ir para lá, que eu saberia que não vinha. Sou livre, contra a sociedade organizada e vestida. Estou nu, e mergulho na água da minha imaginação. É tarde para eu estar em qualquer dos dois pontos onde estaria à mesma hora, Deliberadamente à mesma hora... Está bem, ficarei aqui sonhando versos e sorrindo em itálico. É tão engraçada esta parte assistente da vida! Até não consigo acender o cigarro seguinte... Se é um gesto, Fique com os outros, que me esperam, no desencontro que é a vida.

Por Álvaro de Campos

Que seja eu soberano(a) no meu querer e assim eu tenha sabedoria de uma decisão satisfatória para minha vida, que ninguém possa tirar de mim a minha liberdade de escolha mais que eu possa me doar por amor

Por Maria A Alcântara

⁠Há lendas sobre este lugar. Parece que coisas horríveis aconteceram: desaparecimentos, mortes violentas…

Por Curon (série)

II Samuel, 2SM, 23:39, Urias, heteu. Ao todo eram trinta e sete.

Por II Samuel, Antigo Testamento

Jeremias, JR, 15:2, Se lhe perguntarem: ´Para onde iremos?`, responda: Assim diz o Senhor: ´Quem é para a morte vai para a morte; quem é para a espada vai para a espada; quem é para a fome vai para a fome; e quem é para o cativeiro vai para o cativeiro.`

Por Jeremias, Antigo Testamento

PASSAGEM DAS HORAS Trago dentro do meu coração, Como num cofre que se não pode fechar de cheio, Todos os lugares onde estive, Todos os portos a que cheguei, Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias, Ou de tombadilhos, sonhando, E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero. A entrada de Singapura, manhã subindo, cor verde, O coral das Maldivas em passagem cálida, Macau à uma hora da noite... Acordo de repente... Yat-lô--ô-ôôô-ô-ô-ô-ô-ô-ô...Ghi-... E aquilo soa-me do fundo de uma outra realidade... A estatura norte-africana quase de Zanzibar ao sol... Dar-es-Salaam (a saída é difícil)... Majunga, Nossi-Bé, verduras de Madagascar... Tempestades em torno ao Guardafui... E o Cabo da Boa Esperança nítido ao sol da madrugada... E a Cidade do Cabo com a Montanha da Mesa ao fundo... Viajei por mais terras do que aquelas em que toquei... Vi mais paisagens do que aquelas em que pus os olhos... Experimentei mais sensações do que todas as sensações que senti, Porque, por mais que sentisse, sempre me faltou que sentir E a vida sempre me doeu, sempre foi pouco, e eu infeliz. A certos momentos do dia recordo tudo isto e apavoro-me, Penso em que é que me ficará desta vida aos bocados, deste auge, Desta entrada às curvas, deste automóvel à beira da estrada, deste aviso, Desta turbulência tranqüila de sensações desencontradas, Desta transfusão, desta insubsistência, desta convergência iriada, Deste desassossego no fundo de todos os cálices, Desta angústia no fundo de todos os prazeres, Desta sociedade antecipada na asa de todas as chávenas, Deste jogo de cartas fastiento entre o Cabo da Boa Esperança e as Canárias. Não sei se a vida é pouco ou demais para mim. Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei Se me falta escrúpulo espiritual, ponto-de-apoio na inteligência, Consangüinidade com o mistério das coisas, choque Aos contatos, sangue sob golpes, estremeção aos ruídos, Ou se há outra significação para isto mais cômoda e feliz. Seja o que for, era melhor não ter nascido, Porque, de tão interessante que é a todos os momentos, A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger, A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas, E ir ser selvagem para a morte entre árvores e esquecimentos, Entre tombos, e perigos e ausência de amanhãs, E tudo isto devia ser qualquer outra coisa mais parecida com o que eu penso, Com o que eu penso ou sinto, que eu nem sei qual é, ó vida. Cruzo os braços sobre a mesa, ponho a cabeça sobre os braços, É preciso querer chorar, mas não sei ir buscar as lágrimas... Por mais que me esforce por ter uma grande pena de mim, não choro, Tenho a alma rachada sob o indicador curvo que lhe toca... Que há de ser de mim? Que há de ser de mim? (...)

Por Álvaro de Campos

Levítico, LV, 9:22, Depois, Arão levantou as mãos para o povo e o abençoou; então desceu do altar, havendo feito a oferta pelo pecado, o holocausto e a oferta pacífica.

Por Levítico, Antigo Testamento

II Crônicas, 2CR, 28:1, Acaz tinha vinte anos de idade quando começou a reinar e reinou dezesseis anos em Jerusalém. Não fez o que era reto aos olhos do Senhor, ao contrário de Davi, seu pai.

Por II Crônicas, Antigo Testamento

III Joao, 3JO, 1:2, Amado, peço a Deus que tudo corra bem com você e que esteja com boa saúde, assim como vai bem a sua alma.

Por III Joao, Novo Testamento

Salmos, SL, 20:8, Eles se prostram e caem; nós, porém, nos levantamos e nos mantemos em pé.

Por Salmos, Antigo Testamento