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Eu te amo. E vou continuar te amando mesmo quando você já nem se lembrar que eu existo.
Por J. R. WardA MULHER (A C…) A mulher sem amor é como o inverno, Como a luz das antélias no deserto, Como espinheiro de isoladas fragas, Como das ondas o caminho incerto. A mulher sem amor é mancenilha Das ermas plagas sobre o chão crescida, Basta-lhe à sombra repousar um’hora Que seu veneno nos corrompe a vida. De eivado seio no profundo abismo Paixões repousam num sudário eterno… Não há canto nem flor, não há perfumes, A mulher sem amor é como o inverno. Su’alma é um alaúde desmontado Onde embalde o cantor procura um hino; Flor sem aromas, sensitiva morta, Batel nas ondas a vagar sem tino. Mas, se um raio do sol tremendo deixa Do céu nublado a condensada treva, A mulher amorosa é mais que um anjo, É um sopro de Deus que tudo eleva! Como o árabe ardente e sequioso Que a tenda deixa pela noite escura E vai no seio de orvalhado lírio Lamber a medo a divinal frescura, O poeta a venera no silêncio, Bebe o pranto celeste que ela chora, Ouve-lhe os cantos, lhe perfuma a vida… – A mulher amorosa é como a aurora. S. Paulo – 1861
Por Fagundes VarelaEspero que você mantenha o mundo rebelde, bagunçado, cheio de magias estranhas; espero que você atravesse cada Porta aberta e conte histórias quando voltar.
Por Alix E. HarrowQualquer um pode encontrar falhas e defeitos nos projetos dos outros para justificar seus erros.
Por Gilberto Garcia - O NegociadorA filosofia nos dá o conhecimento do universo como uma totalidade orgânica, totalidade que se desenvolve a partir do conceito e que, nada perdendo do que faz dela um conjunto, um todo cujas partes estão unidas pela necessidade, a si mesma regressa e no regresso a si mesma forma um mundo de verdade.
Por Georg Wilhelm Friedrich HegelSoneto Canta teu riso esplêndido sonata, E há, no teu riso de anjos encantados, Como que um doce tilintar de prata E a vibração de mil cristais quebrados. Bendito o riso assim que se desata - Citara suave dos apaixonados, Sonorizando os sonhos já passados, Cantando sempre em trínula volata! Aurora ideal dos dias meus risonhos, Quando, úmido de beijos em ressábios Teu riso esponta, despertando sonhos... Ah! Num delíquio de ventura louca, Vai-se minh'alma toda nos teus beijos, Ri-se o meu coração na tua boca!
Por Augusto dos Anjos