Veja outros textos inspiradores!

Perceber que estava enganado é apenas o reconhecimento de que é mais sábio hoje do que ontem⁠.

Por Johann Kaspar Lavater

⁠Os mortos podem sobreviver como parte da vida daqueles que ainda vivem.

Por Kenzaburo Oe

Há metafísica bastante em pensar em nada.

Por Alberto Caeiro

O homem que sabe que está em silêncio, o homem que sabe que ama, não sabe o que é o amor ou o que é o silêncio.

Por Jiddu Krishnamurti

João, JO, 10:19, Por causa dessas palavras, houve nova divisão entre os judeus.

Por João, Novo Testamento

Mateus, MT, 24:16, <J>então os que estiverem na Judeia fujam para os montes.</J>

Por Mateus, Novo Testamento

Aves ter-te suspensa do meu lume na fogosa boca o ardume a explodir tu ardida e intacta sonho e nuvem voz exacta um soltar de aves em pânico na relva do olhar

Por Fernando Namora

João, JO, 1:50, Ao que Jesus lhe respondeu: <J> - Você crê porque eu disse que tinha visto você debaixo da figueira? Pois você verá coisas maiores do que estas.</J>

Por João, Novo Testamento

⁠Ela não entendia metáforas, mas sabia que mesmo o menor recipiente humano tem um armazenamento ilimitado para a tristeza.

Por Amber Sparks

O PÁSSARO CATIVO Armas, num galho de árvore, o alçapão. E, em breve, uma avezinha descuidada, batendo as asas cai na escravidão. Dás-lhe então, por esplêndida morada, a gaiola dourada. Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo. Por que é que, tendo tudo, há de ficar o passarinho mudo, arrepiado e triste, sem cantar? É que, criança, os pássaros não falam. Só gorgeando a sua dor exalam, sem que os homens os possam entender. Se os pássaros falassem, talvez os teus ouvidos escutassem este cativo pássaro dizer: "Não quero o teu alpiste! Gosto mais do alimento que procuro na mata livre em que a voar me viste. Tenho água fresca num recanto escuro. Da selva em que nasci; da mata entre os verdores, tenho frutos e flores, sem precisar de ti! Não quero a tua esplêndida gaiola! Pois nenhuma riqueza me consola de haver perdido aquilo que perdi... Prefiro o ninho humilde, construído de folhas secas, plácido, e escondido. Entre os galhos das árvores amigas... Solta-me ao vento e ao sol! Com que direito à escravidão me obrigas? Quero saudar as pompas do arrebol! Quero, ao cair da tarde, entoar minhas tristíssimas cantigas! Por que me prendes? Solta-me, covarde! Deus me deu por gaiola a imensidade! Não me roubes a minha liberdade... QUERO VOAR! VOAR!..." Estas coisas o pássaro diria, se pudesse falar. E a tua alma, criança, tremeria, vendo tanta aflição. E a tua mão, tremendo, lhe abriria a porta da prisão...

Por Olavo Bilac