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Gênesis, GN, 5:28, Lameque viveu cento e oitenta e dois anos e gerou um filho.

Por Gênesis, Antigo Testamento

Tua idade me espanta te defende e me acusa. Ignoras o vento da angustia com seu fardo, mas paira sobre ti um fovor de musa que reencontro em teu rosto. Amanha traduziremos juntos versos de Emily ao acaso. E viras com tua mufla azul-cobalto. Alma vivida sabes dar vida a mim que ignoro e tateio num tempo que voa como os teus trinta anos.

Por Eugenio Montale

⁠Invadem nossa casa enquanto a gente dança Valeu a pena a gente ter disposição e não grana

Por Iza Sabino

Sexta feira de muitas emoções Para todos os abertos corações Dispostos a viver grandes aspirações... mel - ((*_*)) BOM DIA MEUS BONS AMIGOS!!!

Por melanialudwig

Os batalhadores, em sua esmagadora maioria, precisam começar a trabalhar cedo e estudam em escolas públicas de baixa qualidade. Eles compensam a falta do capital cultural e econômico com esforço pessoal, dupla jornada e aceitação de todo tipo de superexploração da mão de obra.

Por Jessé Souza

Juízes, JZ, 20:39, Então os homens de Israel deviam voltar à batalha. Os filhos de Benjamim tinham começado a atacar os homens de Israel e já tinham matado uns trinta deles. E diziam: - Com certeza eles já estão derrotados, como na batalha anterior.

Por Juízes, Antigo Testamento

Entre as diversas formas de mendicância, a mais humilhante é a do amor implorado.

Por Carlos Drummond de Andrade

II Reis, 2RS, 12:9, Então o sacerdote Joiada pegou uma caixa, fez um buraco na tampa, e a pôs junto ao altar, à direita de quem entrava na Casa do Senhor. Os sacerdotes que guardavam a entrada da porta depositavam ali todo o dinheiro que era trazido à Casa do Senhor.

Por II Reis, Antigo Testamento

É curioso como às vezes é difícil achar coisas que dizer. Pois bem, eu sentia que havia qualquer coisa de novo no ar, algo invisível, um não sei quê impossível de expressar, essa advertência misteriosa que nos previne das intenções secretas, boas ou más, de outra pessoa a nosso respeito. Guy de Maupassant - cuidados e timidez

Por Guy de Maupassant

Eu colheria mais margaridas É claro que não se pode desfritar um ovo, mas não há nenhuma lei que proíba pensar no assunto. Se eu pudesse recomeçar minha vida, tentaria cometer mais erros. Eu relaxaria. Seria mais bobo do que fui nesta viagem. Sei de poucas coisas que eu levaria a sério. Eu seria menos higiênico. Iria a mais lugares. Escalaria montanhas e nadaria em mais rios. Tomaria mais sorvetes e comeria menos cereais. Teria mais problemas reais e menos problemas imaginários. Sabe, eu fui um desses sujeitos que vivem com prudência e sanidade, hora após hora, dia após dia. Ah, eu tive meus momentos! Mas, se eu pudesse fazer tudo de novo, teria mais desses momentos – muito mais. Nunca vou a lugar nenhum sem um termômetro, uma bolsa de água quente, uma capa de chuva e um paraquedas. Se pudesse fazer tudo de novo, viajaria com menos bagagem. Talvez seja tarde demais para um cachorro velho desaprender os velhos truques, mas talvez um conselho de alguém insensato seja benéfico para uma geração futura. Eu posso ajudá-los a cair em algumas das armadilhas que eu evitei. Se eu pudesse recomeçar minha vida, daria menos atenção às pessoas que pregam o esforço contínuo. Neste mundo de especialização, nós temos, naturalmente, uma superabundância de indivíduos que gritam conosco para levarmos a sério sua própria especialidade. Dizem-nos que temos que aprender Latim ou História, senão, seremos desgraçados, arruinados, reprovados e fracassados. Depois de uns doze ou mais desses protagonistas terem exercido sua ação sobre uma mente jovem, é provável que eles o deixem com sérias dificuldades para a vida. Queria que eles tivessem me convencido de que Latim e História eram divertidos. Procuraria mais professores que incentivassem o relaxamento e a diversão. Felizmente, tive alguns assim, e acho que foram eles que impediram que a minha vida fosse muito pior. Foi com eles que aprendi a colher as poucas e míseras margaridas que colhi pelo caminho ingrato da vida. Se eu pudesse recomeçar minha vida, começaria a andar descalço desde o começo da primavera e continuaria até o fim do outono. Mataria aula mais vezes, jogaria mais bolinhas de papel nos professores. Teria mais cachorros. Iria para a cama mais tarde. Teria mais namoradas. Pescaria mais. Iria mais ao circo. Iria a mais bailes. Andaria em mais carrosséis. Seria despreocupado enquanto eu pudesse, ou, pelo menos, até ter alguma preocupação – em vez de me preocupar com antecedência. A seriedade provoca mais erros do que a alegria. Os atritos da vida familiar acontecem, em geral, mais nos momentos de grande seriedade do que nos momentos de alegria. Imagine quão melhor seria se as nações – para ilustrar meu ponto –, em vez de declararem guerras, declarassem festivais internacionais! G. K. Chesterton disse, certa vez: “Uma característica dos grandes santos é seu poder de leveza. Os anjos conseguem voar porque dão pouca importância a si mesmos. (…) A gente "se fixa" numa espécie de seriedade egoísta; mas é preciso erguer-se para um alegre esquecimento de si mesmo. Um homem "se afunda" num escritório marrom; mas ele tenta alcançar um céu azul.” Num mundo em que todos parecem obcecados pela gravidade da situação, eu me levantaria para glorificar a leveza da situação. Pois eu concordo com Will Durant que “a alegria é mais sábia do que a sabedoria”. Mas duvido que eu cause muito dano com a minha crença. A oposição é bem forte. Há muita gente séria tentando fazer com que todo o resto do mundo fique sério também.

Por Don Herold