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Fiz o que quis e fiz com paixão. Se a paixão estava errada, paciência. Não tenho frustrações porque vivi como em um espetáculo. Não fiquei vendo a vida passar, sempre acompanhei o desfile.
Por Mário LagoLogo que um novato entrava para os Capitães da Areia formava logo uma idéia ruim de Sem-Pernas. Porque ele logo botava um apelido, ria de um gesto, de uma frase do novato. Ridicularizava tudo era dos que mais brigavam. Tinha mesmo uma fama de malvado. Muitos do grupo não gostavam dele, mas aqueles que passavam por cima de tudo e se faziam seus amigos diziam que ele era um "sujeito bom". No mais fundo de seu coração ele tinha pena da desgraça de todos. E rindo, e ridicularizando, era que fugia da sua desgraça. Era como um remédio. No rosto do que rezava ia uma exaltação, qualquer coisa que ao primeiro momento o Sem-Pernas pensou que fosse alegria ou felicidade. Mas fitou o rosto do outro e achou que era uma expressão que não sabia definir. E pensou, contraindo seu rosto pequeno, que talvez por isso ele nunca tenha pensado em rezar, em se voltar para o céu. O que ele queria era fugir da sua angústia, que estrangulava. Mas o Sem-Pernas não compreendia que aquilo pudesse bastar. Ele queria uma coisa imediata, uma coisa que pusesse seu rosto sorridente e alegre, que o livrasse da necessidade de rir de todos e rir de tudo. Que o livrasse também daquela angústia, daquela vontade de chorar que o tomava nas noites de inverno. No bando, não tardou a se destacar porque sabia como ninguém como afetar a dor.
Por Jorge AmadoA chave para perdoar os outros é deixar de se concentrar no que eles fizeram e começar a concentrar-se no que Deus fez pra você.
Por Deive LeonardoPorque nos sonhos entramos num mundo inteiramente nosso. Deixe que mergulhe no mais profundo oceano ou flutue na mais alta nuvem.
Por Alvo DumbledoreMeu corpo é um casco vazio. Com um coração pendurado em um pêndulo. De cada lado uma adaga com a ponta bem rente. E pra qualquer lado que eu me mova dói. (…) Meus olhos vivem pra dentro. Contemplando um universo escuro, infinito e silencioso. Para todas as direções horizontes que nunca chegam. E pra onde quer que olhe não acho meu caminho. (…) Minha alma tem gosto de mofo. Seca a língua, raspa a garganta, perturba o sono. Se debate feito louca por todo meu corpo. E sempre tenta fugir de mim. (…) Solidão é assim, a gente tenta dividir mas nunca consegue. Janeiro 2010 – “O Diabo Sempre Vem Pra Mais Um Drink”
Por Nenê Altro