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O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato O amor comeu meus cartões de visita O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minha dieta O amor comeu todos os meu livros de poesia O amor comeu meu Estado, minha cidade O amor comeu minha paz, minha guerra, meu dia e minha noite Meu inverno, meu verão Comeu meu silencio, minha dor de cabeça O meu medo da morte
Por João Cabral de Melo NetoA ideologia Comunista é destruir sua ordem social. Este tem sido seu objetivo por 125 anos e nunca mudou; apenas os métodos mudaram um pouco.
Por Alexander SolzhenitsynSalmos, SL, 119:124, Trata o teu servo segundo a tua misericórdia e ensina-me os teus decretos.
Por Salmos, Antigo TestamentoI Samuel, 1SM, 11:2, Porém Naás, o amonita, respondeu: - Farei aliança com vocês sob a condição de que seja vazado o olho direito de cada um de vocês. Assim, trarei vergonha sobre todo o Israel.
Por I Samuel, Antigo TestamentoO ser humano mais livre não é o que age de acordo com razões que escolhe para si mesmo, mas o que nunca precisa escolher. Em vez de se agoniar entre alternativas, responde sem esforço às situações tal como surgem.
Por John GraySabe-se que a busca por melhores resultados precisa ser acompanhada de satisfação não apenas na chegada, mas no caminho, e que, ao encontrar o prazer na trajetória, você amplia as chances de sucesso e de quebra ataca uma das mais severas questões da atualidade: a dificuldade de viver o presente.
Por André HellerFUGINDO DA TENTAÇÃO Um nômade caminhava por um lugar no deserto quando chegou a uma gruta gigantesca, cuja entrada era de difícil visão. Decidiu descansar e entrou. Logo notou o brilhante reflexo de um monte de ouro. Aproximou-se e viu que tinha à sua frente um tesouro inestimável. Assim que se deu conta disso, o nômade começou a correr, fugindo daquele local como um raio. Naquele mesmo instante, três ladrões que sempre ficavam naquele ponto do deserto, para roubar viajantes e peregrinos, viram o nômade passar correndo como o vento. Os ladrões se surpreenderam e se assustaram, vendo que aquele homem corria sem ninguém persegui-lo. Saíram do esconderijo e o pararam, perguntando-lhe por que corria tanto. “Estou fugindo do diabo, irmãos”, disse o nômade, “ele está me perseguindo”. Os ladrões não conseguiram ver ninguém que estivesse perseguindo o homem. “Mostra-nos quem está atrás de ti”, disseram. “Vou fazê-lo” , disse o nômade , temendo os ladrões. Levou-os em direção à gruta, pedindo-lhes que não se aproximassem dela. Mas a essa altura os ladrões já estavam muito curiosos com a advertência e insistiram em ver o motivo de tanto temor. “Aqui está o que me perseguia” disse o nômade. Os ladrões ficaram encantados. Acharam que o nômade era meio louco e o deixaram partir, enquanto congratulavam-se pela ótima sorte. Em seguida começaram a discutir sobre o que deveriam fazer com sua presa, pois tinham receio de deixar o tesouro outra vez sozinho. Por fim decidiram que um deles iria à cidade, com um pouco de ouro, para trocá-lo por comida, e outras coisas necessárias, depois fariam a divisão. Um dos ladrões se ofereceu para realizar a missão. Pensou consigo mesmo: ” Quando chegar à cidade posso comer o que quiser. Depois envenenarei o resto da comida. Assim os dois morrerão e o tesouro será só meu”. Na sua ausência, porém, os outros dois também ficaram pensando. Haviam decidido que, assim que o espertalhão voltasse, o matariam. Comeriam e depois dividiriam o tesouro em duas partes, em vez de três. No momento que o marginal chegou à gruta com as provisões, os dois caíram sobre ele e o mataram a punhaladas. A seguir comeram toda a comida e morreram envenenados. Assim como esse tesouro, muitos outros ainda existem em grutas, por não encontrarem aqueles que saibam desfrutar seus poderes e mistérios. (extraído de O Quarto Rei Mago)
Por César Romão