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na estrada de terra da cidade vazia a criança preta empunha um pedaço de pau. ela está nua e vê-se um corpo tão prematuro quanto ruínas. a boca intumescida da criança preta gutura morte ao rei! e na aridez inalcançável dos pés descalços resiste a criança tão criança e velha, sozinha e livre – o sino da igreja abandonada toca todo dia na hora errada.
Por Bruna MitranoAmor um dos melhores sentimento conhecido por muitos, mas desprezado por milhares Muitos amam amar, mas poucos sabem o que é amar de verdade. Só as pessoas que já sofreram por ele sabem o quão maravilhoso ele é e o quanto destruidor ele pode ser. Amor um dos melhores sentimento que uma pessoa pode ter mas ele também pode ser um dos piores sentimentos que alguém sente!
Por Flávio LeandroTudo que eu precisava pra ter sucesso era ser honesto comigo mesmo. É estranho como as coisas acontecem.
Por Bebê Rena (série)Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo, Espécie de acessório ou sobressalente próprio, Arredores irregulares da minha emoção sincera, Sou eu aqui em mim, sou eu. Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou. Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma. Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim. E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconseqüente, Como de um sonho formado sobre realidades mistas, De me ter deixado, a mim, num banco de carro elétrico, Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima. E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua, Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda, De haver melhor em mim do que eu. Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa, Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores, De haver falhado tudo como tropeçar no capacho, De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas, De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida. Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica, Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar, De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo — A impressão de pão com manteiga e brinquedos De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina, De uma boa-vontade para com a vida encostada de testa à janela, Num ver chover com som lá fora E não as lágrimas mortas de custar a engolir. Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado, O emissário sem carta nem credenciais, O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro, A quem tinem as campainhas da cabeça Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima. Sou eu mesmo, a charada sincopada Que ninguém da roda decifra nos serões de província. Sou eu mesmo, que remédio! ...
Por Álvaro de CamposO amor é como as flores silvestres. Costumam ser encontradas nos lugares mais improváveis.
Por H. Jackson Brown JrQue o sussurrar do vento te leve um beijo carinhoso e eterno e me deixe em seus pensamentos, para que a distância não apague em ti minha existência.
Por DesconhecidoFiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: Nem ele me persegue, nem eu fujo dele, um dia a gente se encontra.
Por Mário Lago