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"É quase incompreensível ver quantas pessoas se surpreendem com a bondade alheia, eu cresci achando que isso fosse tão normal."

Por Georgeana Alves

EU, ETIQUETA Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comparo, tiro glória de minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam e cada gesto, cada olhar cada vinco da roupa sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente.

Por Carlos Drummond de Andrade

⁠Todo mundo admite que o amor é maravilhoso e necessário, mas ninguém consegue concordar a respeito de sua definição. O amor é o grande inatingível.

Por Diane Ackerman

⁠O que é ilegal pode fazer-se imediatamente. O que é inconstitucional demora um pouco mais.

Por Henry Kissinger

II Reis, 2RS, 2:19, Os homens da cidade disseram a Eliseu: - Eis que esta cidade é bem-situada, como o senhor pode ver, porém a água não é boa, e a terra é estéril.

Por II Reis, Antigo Testamento

Tenho tanto medo de perder algo que amo que me recuso a amar qualquer coisa.

Por Jonathan Safran Foer

Pátria ou morte!

Por Fidel Castro

Levítico, LV, 19:29, - Não desonre a sua filha, fazendo dela uma prostituta, para que a terra não se prostitua, nem se encha de maldade.

Por Levítico, Antigo Testamento

Percebi que todas as boas idéias foram tidas antes mesmo de eu nascer.

Por Jeff Kinney

Mesmo se o mar se revoltar E a tempestade me alcançar, Mesmo que as ondas se levantem contra mim, Em meu Mestre eu confio, eu sei que este não é o fim

Por Kailane Frauches