Veja outros textos inspiradores!
Bem, ele pode ter todo o dinheiro do mundo, mas tem uma coisa que ele não pode comprar... Um dinossauro!
Por Homer SimpsonII Coríntios, 2CO, 5:12, Não queremos novamente nos recomendar a vocês; pelo contrário, estamos dando uma oportunidade para vocês se orgulharem por nossa causa, para que tenham o que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração.
Por II Coríntios, Novo TestamentoSe eu tenho medo de morrer? Não! Eu tenho é dó. Medo mesmo eu tenho é de não estar viva até esse dia.
Por Ana Michelle SoaresO cérebro está mais para um palco onde nossa vida é encenada do que como o diretor nos bastidores dando seus pitacos.
Por Judith GriselA alma que não se abate, que recebe indiferentemente tanto a tristeza como a alegria, vive na vida imortal.
Por Textos HindusApocalipse, AP, 1:15, Os seus pés eram semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha. A voz era como som de muitas águas.
Por Apocalipse, Novo TestamentoII Samuel, 2SM, 23:16, Então aqueles três valentes romperam pelo acampamento dos filisteus, tiraram água do poço junto ao portão de Belém e a levaram a Davi. Ele não a quis beber, mas a derramou como libação ao Senhor.
Por II Samuel, Antigo TestamentoAlma Corsária De tanto sono me baixa uma lucidez estranha em que a amendoeira pousa, luminosa, rara, sob o fundo escuro da noite meio baça (cilíndrica, roliça, bizarra) seu vulto verde acocorado sobre a água da piscina que não tem um pensamento. Eu sinto inveja dessas águas anuladas tão plácidas, idênticas ao próprio contorno enquanto eu mesma nem sei onde começo, quando acabo e sofro o assédio de tudo o que me toca. O mundo ora me engole, ora me vara e tudo o que aproxima me desterra. Chorei, ao ver no chão da cela, o botão arrancado na contenda, os óculos pisados do escritor judeu. Tenho um coração que estala com o peteleco das palavras de Clarice. Numa vila miserável na Bahia, um negro lindo, lindo, dança ao som do corisco – e só me apaixono por casos perdidos, homens com um quê de irremediável. Mais de uma vez, imóvel, circunspecta, vi abrir-se a máquina do mundo sob a luz inclinada de Ipanema, na Serra da Bocaina, no meio da floresta, no alto da escada no topo do morro por onde a moça seqüestrada vinha subindo debaixo das lágrimas do pai. Mais de uma vez meu coração trincou feito vidro diante da página impressa, e sempre que a palavra justa vem tirar seu mel de dentro da copa do desespero de amor. Acredito, do fundo das minhas células, que uma amizade sincera “é o único modo de sair da solidão que um espírito tem no corpo”. Sim, eu acredito no corpo. Por tudo isso é que eu me perco em coisas que, nos outros, são migalhas. Por isso navego, sóbria, de olho seco, as madrugadas. Por isso ando pisando em brasas até sobre as folhas de relva, na trilha mais incerta e mais sozinha. Mas se me perguntarem o que é um poeta (Eu daria tudo o que era meu por nada), eu digo. O poeta é uma deformidade.
Por Claudia Roquette-Pinto