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I Samuel, 1SM, 11:6, Quando Saul ouviu estas palavras, o Espírito de Deus se apossou dele, e ficou furioso.
Por I Samuel, Antigo TestamentoNo final das contas, não importa o que você decidir, desde que a escolha seja sua.
Por Elísabet BenaventSerá que é possível de repente descobrir o tipo de que você gosta mesmo quando se acha que nem tem um tipo?
Por Jennifer E. SmithLucas, LC, 7:25, <J>O que vocês foram ver? Um homem vestido de roupas finas? Os que se vestem bem e vivem no luxo moram nos palácios reais.</J>
Por Lucas, Novo TestamentoSONETO A MARIA Ó Mãe de candor e esplendor em lume O amparo no rosário a quem lhe desfiar Porque és, Maria, Mãe, afeto implume Razão e fé, do amor que ensina a amar Tua presença é a sede na vida incólume Ouvir o Teu Nome é um santo comungar Quando os Céus a assenta em alto cume De joelhos os teus filhos se põem a rezar És Maria, Bendita Mãe de nós pecadores Bendito fruto entre as mulheres, amém! A bem aventurada, encimada de flores Imaculada, Senhora, excelsa Virgem Maria A constelação que do ceio o bem, provem És a nossa esperança tão cheia de quantia © Luciano Spagnol – poeta do cerrado 09/08/2021, 18’00” – Araguari, MG
Por Poeta do cerrado LUCIANO SPAGNOLCom amor as coisa se tornam mais fáceis, difícil mesmo é compreendê-lo em sua essência.
Por Almany SolO que tenho pra te oferecer amigo Enquanto bebo tua fonte que me espera. São palavras, são sentidos, são perigos Ou são silêncios profundos de uma era O que tenho pra te oferecer amigo Enquanto sugo de teus olhos uma velha história. São prazeres, são amores, roucos gritos Ou sussurros de vencer até a vitória
Por Eliane PotiguaraJó, JÓ, 26:7, Ele estende o norte sobre o vazio e faz a terra pairar sobre o nada.
Por Jó, Antigo TestamentoMeu diário público 25/05/2025 Me chamo Aline Caira, costumo usar o pseudônimo de Kayra, enfim... carrego em mim a história de uma infância moldada pela hostilidade e crueldade. Um lar que, ao invés de ser um refúgio, foi palco de violência física, mental e psicológica, tecendo uma teia de sofrimento em meu ser. Cresci em silêncio, aprendendo a suportar a dor, pois, aos olhos de meus algozes, eu era um ser desprezível, culpada até mesmo pelas travessuras e pequenas artes inerentes à infância. A cumplicidade de minha própria irmã, que, ao invés de ser amiga, me apelidava de "bruxa", "Olivia Palito" e me atacava com palavras cruéis sobre minha magreza, feiúra e suposta burrice, só aprofundava a ferida. A fachada de felicidade em passeios e eventos logo se desfazia ao cruzar a porta de casa, onde o terrorismo psicológico se instalava. Era o inferno particular, a solidão em meio àqueles que deveriam me amar. As palavras, como navalhas, cortavam minha alma, somadas às agressões físicas que marcaram meu corpo: chutes, pontapés, puxões de cabelo, socos no rosto, tapas ensurdecedores. Unhas que rasgavam minha pele, beliscões que me feriam profundamente. A violência escalou ao ponto de um afogamento simulado por minha própria mãe em um tanque d'água, um ato que ecoa em meus pesadelos até hoje. Fui atirada da escada, humilhada e exposta a situações vexatórias, com meu pai me xingando e espancando em público, na rua, na escola, até mesmo diante da diretora. A vergonha e o medo se tornaram meus companheiros constantes. O que torna tudo ainda mais lamentável é a conivência silenciosa dos familiares, testemunhas passivas do meu sofrimento. O motivo? Permanece um mistério doloroso. É incompreensível a existência de seres humanos capazes de presenciar o sofrimento de uma criança e permanecer inertes. Na vida adulta, carrego comigo essa criança ferida, sedenta por amor e pela segurança que nunca encontrou nos braços de seus pais. A busca por esse afeto perdido se manifesta em padrões de comportamento, em relacionamentos que, muitas vezes, repetem a dinâmica dolorosa do passado. Minha vida adulta é permeada por tristezas, dores e sofrimentos. A depressão se tornou uma sombra constante, uma batalha diária que me consome. Há dias em que a exaustão me impede de sequer levantar da cama. No entanto, o olhar doce e amoroso de minha filha me impulsiona a seguir em frente. Por ela, por seu bem-estar, não posso me render às minhas próprias dores. Ela é a luz que me guia, a força que me mantém de pé, a razão para lutar contra a escuridão que me assola. E é por ela que busco a cura, a libertação das amarras do passado, para que ela possa ter a mãe que eu nunca tive.
Por Aline Caira