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Salmos, SL, 26:2, Examina-me, Senhor, e prova-me; sonda o meu coração e os meus pensamentos.

Por Salmos, Antigo Testamento

Saudade não é um bom motivo para ter de volta as pessoas que você tratou com descaso enquanto estavam do seu lado.

Por Gabito Nunes

Poética Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro de ponto espediente protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor. Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo. Abaixo os puristas. Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis Estou farto do lirismo namorador Político Raquítico Sifilítico De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo. De resto não é lirismo Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes maneiras de agradar & agraves mulheres, etc. Quero antes o lirismo dos loucos O lirismo dos bêbados O lirismo difícil e pungente dos bêbados O lirismo dos clowns de Shakespeare. - Não quero saber do lirismo que não é libertação.

Por Manuel Bandeira

Gênesis, GN, 42:14, Então José lhes disse: - É como já falei: vocês são espiões.

Por Gênesis, Antigo Testamento

II Timóteo, 2TM, 4:9, Empenhe-se por vir até aqui o mais depressa possível.

Por II Timóteo, Novo Testamento

I Samuel, 1SM, 10:23, Então correram e o tiraram de lá. Ele ficou em pé no meio do povo, e era o mais alto de todos; dos ombros para cima, ele sobressaía a todo o povo.

Por I Samuel, Antigo Testamento

Você julga livremente a vida de outras pessoas, mas fica ofendida quando está sendo julgada?

Por Hometown Cha-Cha-Cha (série)

⁠Quero te encontrar em todos os lugares que amei.

Por Amal El-Mohtar

Salmos, SL, 78:1, Meu povo, escute a minha lei; dê ouvidos às palavras da minha boca.

Por Salmos, Antigo Testamento

Um rei muito bom Conta-se que um fanático rei mandou construir uma cama de ouro, muitíssimo valiosa, adornada com milhares de diamantes e mandou que a colocassem no quarto de hóspedes do palácio. Sempre que havia convidados o rei elogiava a cama e dizia do prazer que sentia por receber pessoas tão ilustres. Porém, existia uma condição: o convidado teria que se encaixar na cama que fora fabricada sob medida. Se fosse gordo, o hóspede deveria ser cortado para caber na cama, com a desculpa do preço e do valor da cama. Era impossível encontrar alguém que se ajustasse ao tamanho do leito real, porque o homem médio não existe e o móvel do político-rei era de tamanho único, mas as pessoas são diferentes. Sendo o rei matemático, mandou medir a altura de todos os cidadãos e dividiu o resultado entre os cidadãos de sua cidade, assim obteve o tamanho do homem médio. Na cidade havia pequenos, gente jovem, gente idosa, pigmeus, gigantes, porém o homem mediano não havia. E a cama do rei continuava matando o gordo, o magro, o baixo, o alto... O rei não tinha culpa nenhuma, ele tinha o maior prazer de receber as pessoas, elas eram culpadas, porque não cabiam na cama preciosa do rei. Tão hospitaleiro e tão bom! Ele tinha uma equipe de funcionários aptos para esticar o baixinho até caber na cama. Chegava morto, claro! Eram muito esforçados aqueles funcionários públicos, mas o homem era baixinho, a culpa era dele! Que lição pode-se aprender! As políticas públicas existem, lindas, perfeitas, humanas, caríssimas, preciosas! Só que o cidadão não se ajusta a elas; eles não se encaixam nos hospitais abarrotados e com filas de espera, não se encaixam nas escolas sem professores, não se encaixam nas ruas infestadas de bandidos soltos, atirando pra todo lado, mas o rei tem o maior prazer de fazer o enterro do hóspede de graça - de graça não - toma o dinheiro do baixo, do gordo, do magro, do alto e o investe num cemitério pobre, cheio de mato, abandonado e triste, sem flores. O defunto foi culpado, porque não teve dinheiro para fazer um plano de saúde e um plano pós-vida. Que culpa tem o rei? A educação, esta sim, é a verdadeira culpada! Por que não se educa para a competência de enxergar e distinguir políticas públicas de políticas privadas, mas, principalmente, aquelas que deveriam ir diretamente para as privadas públicas?

Por Ivone Boechat