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“Amar a humanidade é, de todas as formas de amor, a mais estúpida. Porque o sujeito ama a humanidade, mas na verdade não ama nenhum ser humano especificamente. Jesus Cristo nunca amou a humanidade, amava os seres humanos.”

Por José Monir Nasser

Todo dia, enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo de verdade.

Por Pedro Bial

I Samuel, 1SM, 3:15, Samuel ficou deitado até de manhã e, então, abriu os portões da Casa do Senhor. Mas estava com medo de relatar a visão a Eli.

Por I Samuel, Antigo Testamento

O mundo julga-nos, não pelo que somos, mas pelo que parecemos ser.

Por Albert Delpit

Números, NM, 10:17, Então desarmaram o tabernáculo, e os filhos de Gérson e os filhos de Merari partiram, levando o tabernáculo.

Por Números, Antigo Testamento

Daniel, DN, 8:8, O bode se engrandeceu cada vez mais. Porém, quando estava no auge do seu poder, o seu grande chifre foi quebrado, e em seu lugar saíram quatro chifres bem visíveis, que cresceram na direção dos quatro ventos do céu.

Por Daniel, Antigo Testamento

Os peitos Mulheres têm dois peitos. Os homens têm um peito só.

Por Arnaldo Antunes

As perguntas a que se responde com um sim ou um não raramente são interessantes.

Por Julien Green

Morte (Hora de Delírio) Pensamento gentil de paz eterna Amiga morte, vem. Tu és o termo De dous fantasmas que a existência formam, — Dessa alma vã e desse corpo enfermo. Pensamento gentil de paz eterna, Amiga morte, vem. Tu és o nada, Tu és a ausência das moções da vida, do prazer que nos custa a dor passada. Pensamento gentil de paz eterna Amiga morte, vem. Tu és apenas A visão mais real das que nos cercam, Que nos extingues as visões terrenas. Nunca temi tua destra, Não vou o vulgo profano; Nunca pensei que teu braço Brande um punhal sobr'humano. Nunca julguei-te em meus sonhos Um esqueleto mirrado; Nunca dei-te, pra voares, Terrível ginete alado. Nunca te dei uma foice Dura, fina e recurvada; Nunca chamei-te inimiga, Ímpia, cruel, ou culpada. Amei-te sempre: — pertencer-te quero Para sempre também, amiga morte. Quero o chão, quero a terra, - esse elemento Que não se sente dos vaivens da sorte. Para tua hecatombe de um segundo Não falta alguém? — Preencha-a comigo: Leva-me à região da paz horrenda, Leva-me ao nada, leva-me contigo. Miríades de vermes lá me esperam Para nascer de meu fermento ainda, Para nutrir-se de meu suco impuro, Talvez me espera uma plantinha linda. Vermes que sobre podridões refervem, Plantinha que a raiz meus ossos fera, Em vós minha alma e sentimento e corpo Irão em partes agregar-se à terra. E depois nada mais. Já não há tempo, nem vida, nem sentir, nem dor, nem gosto. Agora o nada — esse real tão belo Só nas terrenas vísceras deposto. Facho que a morte ao lumiar apaga, Foi essa alma fatal que nos aterra. Consciência, razão, que nos afligem, Deram em nada ao baquear em terra. Única idéia mais real dos homens, Morte feliz — eu quero-te comigo, Leva-me à região da paz horrenda, Leva-me ao nada, leva-me contigo. Também desta vida à campa Não transporto uma saudade. Cerro meus olhos contente Sem um ai de ansiedade. E como um autômato infante Que ainda não sabe mentir, Ao pé da morte querida Hei de insensato sorrir. Por minha face sinistra Meu pranto não correrá. Em meus olhos moribundos Terrores ninguém lerá. Não achei na terra amores Que merecessem os meus. Não tenho um ente no mundo A quem diga o meu - adeus. Não posso da vida à campa Transportar uma saudade. Cerro meus olhos contente Sem um ai de ansiedade. Por isso, ó morte, eu amo-te e não temo: Por isso, ó morte, eu quero-te comigo. Leva-me à região da paz horrenda, Leva-me ao nada, leva-me contigo.

Por Junqueira Freire

Casa suspeita talvez eu quisesse ser teu lado mais bonito a parte da tua história mais repleta, plena a coisa certa de uma forma tão serena, tão doce mas que ao mesmo tempo fosse selvagem e obscena, violenta até. que o ódio está sempre contido na paixão e se eu tenho uma paz toda que me enfeita trago uma casa suspeita dentro do coração trago um crime que cometi ou que vou cometer e jogo contra mim, jogo contra você vivo do perigo de te fazer enlouquecer no eterno dilema de ser e não ser ando na beira do que pode acontecer e morro de medo de te perder.

Por Bruna Lombardi