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Do mesmo modo, afirmamos que os Estados imperialistas cometeriam um grave erro e uma injustiça inqualificável caso se limitassem a retirar de nosso solo as tropas militares, os serviços administrativos e de intendência cuja função era descobrir riquezas, extraí-las e enviá-las para as metrópoles. A reparação moral da independência nacional não nos deixa cegos, não nos alimenta. A riqueza dos países imperialistas também é nossa riqueza. No plano do universal, essa afirmação, como se pode presumir, não significa absolutamente que nós nos sentimos tocados pelas criações das técnicas ou das artes ocidentais. Muito concretamente, a Europa inflou-se de maneira desmedida com o ouro e as matérias-primas dos países coloniais: na América Latina, na China, na África. De todos esses continentes, ante os quais a Europa ergue hoje sua opulenta torre, partem há séculos, em direção dessa mesma Europa, os diamantes e o petróleo, a seda e o algodão, as madeiras e os produtos exóticos. A Europa é, literalmente, a criação do Terceiro Mundo. As riquezas que a sufocam são as que foram roubadas dos povos subdesenvolvidos. Os portos da Holanda, as docas de Bordeaux e de Liverpool especializados no tráfico negreiro devem seu renome aos milhões de escravos deportados. E quando ouvimos um chefe de Estado europeu declarar, com a mão no coração, que tem o dever de ajudar os infelizes povos subdesenvolvidos, não estremecemos de gratidão. Ao contrário, dizemos a nós mesmos: “É uma reparação justa”. Logo, não aceitaremos que a ajuda aos países subdesenvolvidos seja um programa de “irmãs de caridade”. Essa ajuda deve ser a consagração de uma dupla conscientização, conscientização por parte dos colonizados de que isso lhes é devido e, por parte das potências capitalistas, de que efetivamente elas têm que pagar.
Por Frantz FanonAs vezes tenho vontade de fugir pra bem longe pra ninguem mais me achar,vontade de me matar pra não sofrer do jeito que eu estou sofrendo por sua causa.
Por Ana Laura GuedesO mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda!
Por Edson MarquesQuando um louco parece completamente lúcido é o momento de colocar-lhe a camisa de força.
Por Edgar Allan PoeI Coríntios, 1CO, 15:26, O último inimigo a ser destruído é a morte.
Por I Coríntios, Novo TestamentoI Crônicas, 1CR, 15:16, Davi ordenou aos chefes dos levitas que constituíssem os seus irmãos, os cantores, para que, acompanhados por instrumentos musicais, liras, harpas e címbalos, se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria.
Por I Crônicas, Antigo TestamentoIsaías, IS, 55:9, ´Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos são mais altos do que os pensamentos de vocês.
Por Isaías, Antigo Testamento[...] fiquei parada diante do espelho, olhando meu rosto sem entender. Era só eu, pura e simples, e eu não sabia o que via. Continuei olhando, procurando alguma outra coisa que não consegui encontrar. Fiquei olhando, até que só restassem contornos que não formavam uma pessoa. Mas nenhuma outra forma surgiu.
Por Cartas de amor aos mortos